Luanda - A apreensão de 343 sacos de farinha de trigo de marca "Alimo", por conter gorgulhos (pragas mais comuns em bens alimentares) e de 8170 sacos de ‘Feijão Pinto’, impróprios para o consumo humano, dominou a agenda de actividades realizadas, em Luanda, pelo Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC).

Fonte: Angop
Os referidos produtos serão incinerados nos próximos dias, de acordo com uma nota da instituição que vela pela defesa do consumidor.

Em 117 visitas realizadas por este instituto, nos estabelecimentos comerciais, foram também apreendidas 244 pacotes de leite de marca "Cada dia", por utilização da logomarca do INADEC sem autorização e desobediência deste órgão, adstrito ao Ministério do Comércio.

Nesse período, que registou nove apreensões e 71 notificações, o INADEC deteve ainda 102 quilogramas de carnes diversas, 731 copos de gelado de marca "Vanilha" de 500 mililitros cada, bem como 64 pacotes de puré de batata de marca "Maggi", comercializados pela empresa Cigy.

Na sequência das suas acções, o INADEC procedeu três actos de inutilização de garrafas de licor, num dos restaurantes em Luanda, assim como recepcionou 24 denúncias e realizou 47 acções de sensibilização e aconselhamentos.

A falta do Livro de Reclamação, má arrumação dos produtos nos estabelecimentos comerciais, produtos com a rotulagem em língua estrangeira, não fixação do selo do ‘Livro de Reclamação’ e a sua má conservação, falta de boletins de sanidade e higiene dos bens, constam das 55 infracções registadas pelo INADEC.

Não obstante, pelo menos 8170 sacos de ‘Feijão Pinto’, impróprios para o consumo humano, foram apreendidos no período de 26 de Julho a 02 de Agosto, em Luanda, pelo Instituto Nacional de Defesa do Consumidor.

O instituto efectuou, neste período, 80 visitas de constatação aos estabelecimentos comerciais, apreendeu igualmente 150 cartões de Ovos por ser impróprios ao consumo, 10 sacos de arroz, 35 sacos de açúcar, 140 sacos de farinha de milho, 34 sacos de farinha de trigo da marca da marca "Kianda", e 398 unidades diversas de cosméticos, por falta de certificado de qualidade alimentar.

Durante o período em referência, o Instituto atendeu 35 denúncias e 115 reclamações, sendo que 53 foram resolvidas. As empresas mais reclamadas foram a ‘Macon’, com 34 e o ‘Kulamba Malls’ com quatro. As reclamações foram registadas nas províncias de Luanda, Cabinda, Huíla, Namibe, e Malanje.