Luanda - O discurso do Presidente da República do Estado da nação do dia 15 de Outubro para quem ficou atento, o Presidente desferiu um duro golpe a forma como os processos no Tribunal Supremo são geridos, que é mesmo um autêntico carnaval. Quando alguém dizia em artigo, e citamos “engana-se quem pensa que Rui Ferreira algum dia irá cumprir e fazer cumprir as leis angolana” tinha as suas razões a esta afirmação.

Fonte: Club-k.net

De facto estava a ser um sufoco, durante um ano e meio a gestão de um país com tantos processo crimes em tribunais, e o juiz principal, ou Presidente fazia-se de conta e assobiava  de lado como se de nada acontecesse. Ser juiz e advogado ao mesmo tempo, que é a categoria do advogado Rui Ferreira, criou profundos  danos ao país e ao sistema de justiça angolana, e ao ser citado num discurso a nação só é bom para boas coisas, ao contrario é melhor se tornar a grilo e entrar no chão ou esconderijo mas tem razão o Presidente porque foi mesmo assim que o Juiz Rui Ferreira geriu o Tribunal Supremo. Na verdade, o processo que o Presidente da República fez referencia, do Zenú dos Santos tem esta nódoa ou vicio porquanto dentro do principio do direito que salvo os factores ponderáveis, o primeiro processo a ser introduzido num tribunal deve ser o primeiro a ser julgado. Esta é a logica dos factos.

 

Pode-se colocar a questão de que os processos com arguidos detidos tenham prioridade no julgamento que é o caso de Augusto Tomas mas não o iliba o processo do BNA, ou vulgo dos 500 milhões de dólares de Zenú dos Santos e co-arguidos que um deles se encontrava em situação cercearia  motivo pelo qual devia sim, ter o mesmo tratamento ao anterior processo.

 

Moral da historia, os processos só não andam porque o “Polvo” não quis,  Só não andam porque os juízes dos anéis do altíssimo valor comercial, não quis,   porque o advogado do caso (BNA)  que é o juiz, não quer e vai simulando actos processuais para dilatar o tempo.

 

Pese embora seja um outro poder judicial,  mas terá sentido a reclamação do Presidente da República, razão pela qual a oposição e alguns deputados da bancada parlamentar do MPLA, aqueles que  estavam acordados porque os outros estavam a dormir,  aplaudiram quando o PR anunciou a aceitação da carta de  renúncia do “polvo”, “praga” e da “batata podre” da justiça, que se afigurava como uma máfia que se instalara na justiça angolana.

 

Quando Rui Ferreira e o seu clube de amigos,  Rui Martins,  Feijó e “Kopelipa” formularam a estratégia de tomar conta do Tribunal Supremo, retirando deste os juízes conselheiros, Caetano de Sousa, Simão Victor e por último Manuel Aragão sabia do golpe que iria dar a justiça, enganam-se aqueles que pensam que Rui Ferreira fez algo de extraordinário para o sector, as inaugurações dos tribunais de comarca foi uma autentica troca de placa digam os Presidentes dos Tribunais Provinciais e a Ordem dos Advogados que sempre manifestaram isso. O objetivo último foi de controlar os processo dos “marimbondos” e geri-lo a seu belo prazer.