Lisboa –  Marcolino Moco recusou comparecer na sede do MPLA após uma convocatória do Secretario Geral, Dino Matross aparentemente destinada a proceder a uma chamada de atenção a cerca dos seus mais recentes pronunciamentos alertando os limites do poder constituinte. A convocatória terá sido verbal e por conseguinte feita por intermédio de uma terceira pessoa.

 

Fonte: Club-k.net


As posições   de Marcolino Moco tem provocado repercussões dentro e fora do MPLA. Logo após ter falado em publico o grupo de reflexão de militantes do seu partido expressou apoio dizendo que muito dos militantes do partido se revêem no mesmo. (Em documento “clandestino” , este grupo de militante disse que  “Depois de analisado os três modelos de constituição em apreciação  chegamos a seguinte conclusão que defendemos sem reserva o modelo A , porque para um numero considerado de militantes  julgamos ser este o modelo que mais satisfaz os militantes, simpatizantes e amigos do MPLA.” escreveram os militantes acrescentando que “Agora parece contra censo que nós defendemos um modelo diferente que defende a direcção do MLPA. Mas em democracia este procedimento é normal, é o direito a liberdade de expressão como vem consagrado no capitulo II , artigo nº 7.”)

 

“Ademais se termos em consideração o posicionamento do militante o Dr Marcolino Moco na qual muito dos militantes do partido se revem, passamos a citar «Problema que havia era apenas oficializar o Presidencialismo que não está consagrado na lei, mas já foi practicado durante estes tempos e era mais ou menos aceite»


Repercussão fora do partido


Os sinais  claro de repercussões são verificados  pela seguinte forma a saber:


- Os padres proibiram que a intervenção do mesmo passasse em reposição num dos espaço na radio Eclésia


- Realce em jornais privados


- Um conceituado jornalista Siona Casimiro realçou  que esta é primeira vez que um político do MPLA sai a publico para alertar o respeito pela constituição


- O candidato presidencial, João Kanbuela falou a Radio realçando a coragem do mesmo


- Manifesto de apresso por parte da  Juventude da UNITA traduzido no sentimento de que “afinal nem todos estão de acordo”


Marcolino Moco foi primeiro Ministro de Angola após as eleições de 1992, havia sido demitido por defender na altura dialogo para por fim o conflito  armado opondo-se contra o lema do regime que defendia “fazer a guerra para acabar com a guerra”. Presentemente dedica-se ao professorado dando aulas na Universidade Lusíada de Luanda de que é coordenador do curso. Não há informação de que venha ser desejo do MPLA aplicar pressão junto aos accionistas daquela instituição para o demitirem.