Lisboa - Esta a ganhar nitidez,  informações segundo a qual altos dirigentes do MPLA que se dedicam a vida acadêmica denotam embaraçados nas interpelações em fóruns próprios, no que concerne a violação do artigo 159  da actual Lei Constitucional que aborda os Limites Matérias para a elaboração da Nova Constituição em Angola.
 

Fonte: Club-k.net


O mais recente indicador do embaraço a que enfrentam deu-se com Bornito de Sousa, no passado dia 19,  passada nas instalações da Assembléia Nacional a  margem de uma conferencia de imprensa por si conduzida. No decorrer da mesma,   um jornalista da Radio Despertar, Coque Mukkuta, havia formulado a seguinte pergunta ao mesmo: “Senhor Presidente, o modelo de eleição do Presidente da República na matriz C, viola ou não o artigo 159; e que explicação se dâ à votação de dois órgãos de soberania num só boletim de voto?”.

 

Em reação,  o  dirigente do MPLA e Presidente da Comissão Constitucional respondeu que : “em relação a separação de poder, parece que não; assim como se vé na França, em Portugal.” No parecer de entendidos, Bornito de Sousa deixou claro que  se estava diante de uma violação mas que não deveria  assumir tal  posição.

 

O embaraço com que o mesmo enfrenta face ao tema,  ganha certo desafogo em meios acadêmicos onde lecciona. É referenciado pelos seus alunos como tendo deixado claro  o facto de que o modelo eleitoral optado pelo MPLA  tem característica de “eleições indirecta” uma vez que conforme os seus alunos entendem que “cada órgão de soberania merece  um só  boletim, para se traduzir em voto directo.”


A posição do mesmo em meios acadêmicos é extintiva  ao antecedente de outros reconhecidos  membros  do MPLA cujos nomes são aqui propositadamente ocultados.