Lisboa – Foi assassinado na noite de quinta-feira, (12), em Luanda, Domingos Luís Samba, um militar que trabalhava como guarda do Chefe do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), Fernando Garcia Miala.

Fonte: Club-k.net

Vitima dos assaltos na capital do país 

De acordo com dados da reconstituição do crime que o Club-K teve acesso, depois das suas obrigações laborais, Domingos Samba, trajado a informal (de calções), encontrava-se , naquela noite, no perímetro do condomínio Vilé, ao lado oposto ao supermercado Kero, do bairro Nova Vida, em Luanda, quando uma motorizada que trazia dois elementos direcionou-se a sua direção com os faróis focado para o seu rosto. Samba estava a teclar ao telefone.


A motorizada passou-lhe, e minutos depois os assaltantes regressaram em sua direção, tendo um dos ocupantes feito dois disparos para o chão, retirando-lhe o telemovel das mães e meteram-se em fuga. O guarda-costas do patrão da secreta angolana foi atrás dos assaltantes puxando, para o chão, o ocupante do pendura que estava de capacete. Em reação, o assaltante fez-lhe um disparo atingindo o braço mas mesmo assim Domingos Samba continuou a lutar contra o mesmo.


Ao ver que Domingos Samba resistia lutando, o outro marginal pegou na sua arma e fez-lhe dois disparos na cabeça e um terceiro no peito pondo fim a vida do guarda-costas. De seguida, os meliantes colocaram-se em fuga.


Deixou viúva e cinco filhos, dentre eles um bebê com patologia que requerem atenções acrescidas. Os seus restos mortais, de Domingos Luís Samba foram transladados este domingo (15) para a sua terra natal, Menongue, província do Cuando Cubango, onde será enterrado no cemitério municipal.

 

Oriundo do Serviço de Inteligência e Segurança Militar (SISM), Domingos Luís Samba fez parte dos quadros desta instituição que passou para Polícia Nacional trabalhando nas vestes de guarda e motorista de Garcia Miala.

 

Segundo fontes da investigação que o Club-K teve acesso, os dois marginais terão já sido identificados pelo que poderão, em tempo oportuno ser apresentados para as devidas responsabilidades criminais.