Lisboa - Domingos Vieira Vunge, um jovem empresário do ramo da comunicação social em Angola é citado em meios empresarias em Luanda como estando a rejeitar  recomendações de anuncio de falência do seu grupo empresarial “Media Rumo”.

Fonte: Club-k.net

Dificuldades no pagamento de salários provocam falência  

Existente no mercado desde 2011, o “Media Rumo” é um grupo de comunicação social angolano que detém a revista “Mercado”, e o jornal “Vanguarda”. Com a crise que se instalou no mercado nos últimos anos, as publicações foram igualmente afectadas prejudicando nos compromissos salariais, na qual Domingos Vieira Vunge vê-se obrigado a recorrer a receitas de outros dois negócios como uma lavandaria e um restaurante “Matabicho”.

 

Nos últimos meses vários profissionais abandonaram o grupo devido ao incumprimento do pagamento dos salários havendo trabalhadores que estão há reclamar ordenados de cinco meses. Como solução, Vunge tem substituído os “desertores” por estagiários e ao mesmo tempo assumiu o compromisso de começar a pagar 50% dos ordenados para so trabalhadores antigos que restaram na empresa.

 

Para além da fraca venda das publicações, fontes abalizadas atribuem a crise no grupo “Media Rumo”, a encargos que inicialmente tinha para com expatriados na qual eram obrigados a assumir a acomodação dos mesmos em Angola, tal como outros encargos como ajuda de custos. Não obstante a isso, a folha de salário da empresa, constavam nome de elementos aparentemente familiares ou ligados ao PCA, traduzindo em praticas burocráticas e má gestão.

 

Em reação as apelações direcionadas a declaração de falência do Grupo “Media Rumo”, são atribuídas a Domingos Vunge resistências, baseadas no argumento de que ao encerrar o negócio poria em causa a sua imagem, uma vez que em Novembro de 2019, fez parte das figuras que foram condecoradas no palácio presidencial com a “Medalha de Bravura e do Mérito Cívico e Social”, pelo seu papel de “jovem empreendedor” que criou revista de negócios Estratégia, e jornais.

 

Domingos Vunge começou nos negócios de comunicação social pelas mãos da “Media Score”, de Álvaro Sobrinho na qual saiu para seguir a sua carreira empresarial a “solo”. No ano de 2018 esteve perto de adquirir participações na empresa “Tupuca Angola”, porém, no momento em que avançaria com o pagamento de 10% da compra dos 2,5% do capital social da empresa os seus rendimentos entraram em declínio atrapalhado a operação.