Luanda – Os técnicos do então gabinete de Inspecção e Fiscalização do Ministério do Turismo reclamam a morosidade da transferência das suas comparticipações referente as multas do ano 2019. Os mesmos acusam o então director do Gabinete, Flávio Vladmir Machado António, de nada fazer para a resolução do problema.
Fonte: Club-k.net
Inspectores reclamam comparticipações das multas
Os contestatários dizem não compreender a atitude do ainda responsável gabinete de Inspecção e Fiscalização do agora Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, que se mantem em silêncio.
“Anteriormente não tínhamos motivos de queixa porque recebíamos as nossas comparticipações de três em três meses”, lembrou um dos denunciantes agastado com a situação.
O Club K sabe que desde a fusão dos três ministérios, nomeadamente: da Cultura, do Ambiente e de Hotelaria e Turismo, hoje Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, os respectivos gabinetes de inspecção e fiscalização foram desactivadas e aguardam somente pela elaboração de um novo Estatuto para iniciarem as suas actividades.
“Desde a fusão dos três ministérios, e também devido a pandemia da Covid-19, todos os técnicos dos gabinetes de Inspecção e Fiscalização estão aguardar pelas ordens da nova ministra”, revelou uma das fontes, que acredita piamente que está fusão não trará benefícios “mas sim complicações".
A lentidão da nova ministra
Outrossim, a ministra Adjany Costa é acusada de ser inexperiente por não entender e perceber como funcionam verdadeiramente os sectores da cultura e do turismo. Por esse motivo, a mesma [a ministra] esta ser acusada de agir “telecomandada” por uma antiga funcionária do Turismo, de nome Rosa Cruz, que é, por sinal, sua directora do gabinete.
Na opinião das fontes do Club K, todos actos praticados – até aqui – pela ministra Costa é fruto das orientações/sugestões que tem estado a receber da sua directora do gabinete. “Há muito que o Presidente João Lourenço vem a falar sobre o desenvolvimento do Turismo em Angola, mas nos últimos dois anos, desde as nomeações de Ângela Bragança e Adjany Costa, esse sector ficou estagnado no tempo”, assegurou a fonte.
De acordo com a mesma, durante a sua vigência, a ministra de Hotelaria e Turismo, Ângela Bragança, se preocupava mais em realizar eventos desencontrados. “Desenvolver o turismo que é bom nada”, ironizou, desafiando a Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) e o Serviço de Inteligência e Segurança de Estado a efectuarem uma auditoria às contas deixada pela ex-ministra.