Luanda - Isaías Kalunga é o novo presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), eleito nesta quinta-feira, 27, em Luanda, na Sétima Sessão Ordinária de balanço e renovação de mandatos da organização juvenil e fica a frente da agremiação até 2024.

Fonte: JA
O concorrente da lista única e representante juvenil da UneAngola foi o escolhido dos mais de 35 delegados em representação de várias organizações juvenis do país. Ao todo, foram contabilizando 37 votos a favor, o que representa 94,7 por cento do escrutínio.

Em declarações à imprensa, o novo presidente do CNJ, Isaías Kalunga, mostrou-se satisfeito pela forma como foi conduzido o processo, daí ter a agradicido a Deus e aos delegados das 16 províncias, das 18 existentes, pelo voto de confiança.

Isaías Kalunga prometeu trabalhar em várias vertentes sociais que possam melhorar e impulsionar à juventude a participar activamente na vida do país. Sublinhou que será importante a apostar na formação técnica e profissional, além da inserção dos jovens no sistema de ensino, de modo ajudar o Governo na materialização de políticas destinados a esta franja da sociedade.

Das acções, constam ainda a aposta no mercado do emprego e na habitação, com base em programa exequíveis que deverão ser apresentadas ao Governo, com vista a mitigar a situação da juventude. “O desemprego é um problema que afecta quase metade da juventude angolana. Queremos, com isso, trabalhar para encontrar a soluções mais benéficas para todos”, realçou o presidente eleito.

O presidente cessante, Elsio Manuel disse ter cumprido o seu mandato e augura que o eleito dê continuidade aos programas traçados para o bens estar social da Juventude. A governadora de Luanda, Joana Lina, espera que o novo elenco do CNJ trabalhe na materialização de acções para a juventude e que engrandeçam o desenvolvimento do país e reconheceu o empenho da juventude em todos os processos históricos do país.

Para a governante, a sétima assembleia do CNJ decorreu num momento particular em que o mundo vê-se assolado pela pandemia da Covid-19, que “remete-nos numa situação completamente diferente a que estávamos habituados”. “Felizmente, temos registado aspectos positivos do dinamismo e participação activa dos conselhos provinciais e municipais da juventude, desde que foi declarado o Estado de Emergência”, sustentou.

Joana Lina augura que o novo corpo directivo do CNJ trabalhe com base no diálogo e reflexão sobre as aspirações mais profundas da juventude angolana. Defendeu que importante que se promova debates e discussões sobre os seus problemas, tendo em conta que a organização é o mais representativo interlocutor perante os poderes públicos.

O secretario de Estado do Interior, Bamókina Zau, encorajou os jovens a enfrentarem com coragem e determinação os desafios que a humanidade enfrenta, tornando, assim, as sociedades em espaços saudáveis de se viver.