Lisboa - Angêlo de Barros Viegas Tavares, antigo ministro do interior (2012 - 2019) reagiu, nesta quinta-feira (8), ao conteúdo de informações postas a circular nas redes sociais, nos últimos dias, que o apresenta como estando na condição de arguido por actos de probidade pela Procuradoria Geral da República.

Fonte: Club-k.net

Em reação a prestação de esclarecimentos que lhe foram feitos por pessoas do seu circulo de contacto, o Viegas Tavares tomou as informações como sendo infundadas. “ Face aos inúmeros telefonemas e mensagens de camaradas, familiares e amigos peço que não valorizem as notícias infundadas a meus respeito”, lê-se na mensagem partilhada aos seus camaradas.

 

Em meados de 2019, meses após a sua exoneração, Angêlo de Barros Viegas Tavares foi visado em noticias como figura de interesse para o esclarecimento do conteúdo de um relatório de inspeção respeitantes a importações envolvendo uma empresa CAPROS, S.A, dirigida por um superintendente, António Fernando Alberto.

 

Exonerado em Julho passado, Ângelo Tavares foi rendido pelo general Cesar Laborinho, com quem partilhava relações tensas no plano institucionais. No dia da passagem de pastas, o ex-ministro declarou que a Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior tinha, nos seus cofres, pouco mais de 228 mil milhões de kwanzas, o equivalente a 650 milhões de dólares, para atender os funcionários reformados.