Luanda - O Grupo Parlamentar da UNITA acompanhou mais uma vez uma peça de teatro político-partidário exibida pela TPA, no Telejornal de sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2021, numa vã tentativa de escamotear a verdade e manipular a opinião pública nacional e internacional sobre o massacre de Cafunfo.

Fonte: UNITA

A peça de teatro da TPA, contrariamente aos propósitos do novo GRECIMA, o Gabinete de Acção Psicológica, veio comprovar que o número de vítimas do Massacre de Cafunfo é muito superior aquele oficialmente assumido. É repugnante entrevistar um cidadão, depois de detido e torturado e obrigado a falar contra a sua própria consciência.


Entrevistar cidadãos feridos e presos é de uma insensibilidade humana que só lembra a crueldade de regimes ditatoriais que a história da humanidade registou. Confundir Moisés Suete com Manuel Swete é de uma perturbação e atrapalhação inqualificáveis que só prova o desespero do regime.


Foi interessante saber que para o regime os únicos cidadãos com determinados nomes iguais de Cafunfo são aqueles dois detidos exibidos como troféus.


Tudo isto, montado às pressas, serviu para justificar a omissão da TPA na deslocação dos deputados e impedidos de entrar em Cafunfo, a Comunicação do Presidente da UNITA, as conferências de imprensa, comunicados do Grupo Parlamentar e do Comité Permanente sobre o massacre de Cafunfo.

 

A TPA guardou os conteúdos da cobertura feita aos actos da UNITA, para usá-los apenas no suposto desmentido e manipular a opinião pública com chantagens aos entrevistados, habitantes de Cafunfo, incluindo doentes, quando no momento dos factos, o contraditório foi pura e simplesmente ignorado, pelo que o Grupo Parlamentar da UNUTA apela aos jornalistas para não se deixarem instrumentalizar pelo regime, mas sim observarem a constituição e a lei.


O Grupo Parlamentar da UNITA condena o massacre, a violência verbal dos dirigentes máximos do Ministério do Interior que em nada ajudam para apaziguar os espíritos.


O Grupo Parlamentar da UNITA reitera o seu compromisso com a defesa dos valores da paz, da vida e da dignidade da pessoa humana, pelo que irá até as últimas consequências para que os autores morais e materiais do massacre de Cafunfo e demais violações dos direitos humanos em Angola sejam responsabilizados e deixem de se escudar nas funções de gestores dos órgãos do Estado.

Luanda, 13 de Fevereiro de 2021O Gruo Parlamentar da UNITA