Luanda - O Inspector-Geral da Administração do Estado (IGAE), Sebastião Ngunza, refutou hoje, terça-feira, em Ndalatando, capital do Cuanza Norte, a responsabilidade da instituição em relação a exposição dos agentes públicos autuados em flagrante delito.

Fonte: Angop

Em declarações à imprensa, Sebastião Ngunza disse que a actuação do IGAE tem se baseado na preservação do direito de personalidade, cuidado da imagem, bom nome e honra do cidadãos e entes públicos, mesmo daqueles flagrados a actuar à margem da lei.



Esclareceu que os casos de exposição de alguns agentes públicos autuados em flagrante delito, veiculados nos órgãos de comunicação social e redes sociais, ocorreram fora do domínio do IGAE, visto que a maioria das actuações do órgão registaram-se na via pública e foram alvo de filmagens, realizadas por indivíduos que não dispõem de qualquer vínculo com a instituição.

“Os vídeos sobre actuação flagrante de agentes públicos em prática de actos ilícitos não são da autoria da IGAE e ocorrem fora do seu domínio, pois a missão do órgão consiste em salvaguardar os direitos fundamentais dos cidadãos, entre os quais a honra e a promoção do bom nome”, esclareceu o inspector-geral da Administração do Estado.


No quadro da sua estada de algumas horas em Ndalatando, o responsável procedeu, igualmente, a abertura da delegação do IGAE no Cuanza Norte ( a primeira a nível do país) e consequente apresentação do seu responsável recentemente nomeado, Simão Mateus.



Cuanza Norte é uma província de Angola situada a 190 quilómetros de Luanda (capital do país). Tem como capital a cidade de Ndalatando, compreende 10 municípios que congregam uma extensão territorial de 20.252 quilómetros quadrados.