Luanda - Para conquistar e preservar o poder, o MPLA vem cometendo sucessivos erros de cálculo, actos que o levaram a transformar-se no Partido Político mais golpista, sanguinário e corrupto de África. Senão vejamos:

Fonte: Club-k.net

■ Em 1974/1975, o MPLA praticou crimes de sangue e o golpe à assembleia Constituinte consagrada nos Acordos de Alvor no seu Artigo 40°.

■ Em 27 de Maio de 1977 o MPLA praticou contra angolanos, seus membros e dirigentes, um dos piores genocídios ocorridos em África.

■ Em 1992, o MPLA praticou o golpe de Estado de fraude eleitoral contra o povo angolano que culminou no crime de genocídio contra simpatizantes, membros e dirigentes da UNITA.

■ Em 1993, 22 de Janeiro, o MPLA praticou outro genocídio, desta vez, contra a Nação Bakongo, no que ficou conhecido na História Política de Angola de "Sexta-feira Sangrenta". Muitos morreram por pronunciarem "arojo" em vez de "arroz", teste fatal utilizado pelos algozes.

■ Em 2015, 16 de Abril, em pleno coração da Nação Umbundu no Município da Cáala Província do Huambo, o MPLA protagonizou o genocídio contra a seita religiosa "A Luz do Mundo" no Monte Sumi.

■ Finalmente, em 2021, 30 de Janeiro, o MPLA, em pleno coração de exploração de diamantes e terra da Nação Tchokwe, massacrou cidadãos angolanos ligados ao Movimento do Protetorado Português Lunda Tchokwe (MPPLT).

Estes actos, vêm reforçar, mais uma vez, o carácter sanguinário do Partido MPLA que mata indiscriminadamente seus compatriotas, desde 1974, por causa do seu projecto de poder que fracassou com o fim da República Popular de Angola.

O projecto dos golpes praticados pelo MPLA, visivelmente são executados através de genocídios e massacres . Mas também, ardilosamente a partir das catacumbas do poder através da sincronização dos Órgãos de Segurança com algumas instituições públicas e do partido têm sido executadas acções macabras de envenenamentos e assassinatos selectivos como os de Makanga, Fulupinga, Dr. Dala e outros cuja lista é bastante extensa.


Mas, o País resistiu e diz-se presente em 2022 para terminar com esta página negra da sua História, sem revanches e com alternância democrática assente na constitucionalidade expressa na Lei Magna da República de Angola de 2010.

Mas, para se ter cesteza e segurança jurídica e política, o Soberano de Angola vai ter de percorrer os caminhos de normalização da lei eleitoral, da administração eleitoral, dos processos eleitorais, dos servidores públicos desta área; casos dos Manicos cuja presença nestes órgãos deve estar alinhada com a Constituição de Angola de 2010.

Terá de percorrer os caminhos de normalização do posicionamento de Estado dos servidores públicos nos Órgãos de Segurança, Defesa e Polícia Nacional, para homens como Laborinhos, Paulos de Almeidas e Mialas continuem a colocar estes pilares fundamentais do Estado de Angola ao serviço do MPLA. Porque, hoje, já ninguém mais alimenta o optimismo ingénuo no lugar do impiedoso realismo.

Ele (o Soberano) tem em mente que ninguém virá apoiá-lo contra as Forças de Defesa e Segurança tradicionalmente colocadas ao serviço de um Partido Político - o MPLA, na disputa pela constitucionalidade do "Exercício do poder político" Artigo 4° da Constituição da República de Angola.

Prevenir hoje para que o MPLA não volte a exercer o poder através de golpes de Estado é missão de todos os cidadãos e papel da comunidade internacional.

Ao contrário, as Nações Unidas e outros, no caso de voltarmos a ter processos eleitorais como os de 2017 ou acontecimentos similares como os da Bielorrússia ou Mianmar, apenas assumirão a atitude de condenar verbalmente a brutalidade pós-eleitoral no país, imporão algumas sanções isoladas contra dirigentes do MPLA, mas não interferirão directamente neste conflito entre o Soberano e o MPLA; face aos actuais equilíbrios de poder na arena internacional.

O Soberano de Angola que viveu esta experiência parte decidido para realizar uma alternância democrática irreversível, serena e responsável, realizando bem os deveres de casa com a sensibilização de seus filhos (as), irmãos (as), pais ou mães, primos (as), sobrinhos (as), cunhados (as), nas Forças de Defesa, de Segurança e Polícia de Angola como grandes guardiões de defesa da Soberania Nacional, da Lei e Ordem na escolha óbvia entre as ordens do "Chefe" e a Constituição de Angola dizerem sim e prontos em defesa da Constituição a qual prestaram o juramento e fidelidade. Sim a Constituição da República de Angola que manda proteger a vida para além de outros direitos, liberdades e garantias.

Em Angola, a partir das eleições de 2022, nenhuma das partes o Povo ou o MPLA, podem usar meios inconstitucionais para conquistar e exercer o poder.

Em 2022, teremos eleições que serão eficazmente organizadas e controladas. O Soberano de Angola que quer alternância serena e responsável, apresentará resultados reais que deverão ser respeitados por todos; o Povo é o MPLA.

Angola já perdeu muito tempo. O sonho de País africano democrático, de direito, inclusivo, moderno e responsável vai ter de se realizar desta vez.

OBRIGADO -