Lisboa - O Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço é dado como tendo se mostrado favorável a uma proposta, dos seus conselheiros, sobre a divisão da província de Luanda, em três metrópoles, como solução para resolver os problemas de governação da cidade capital.

Fonte: Club-k.net

A proposta em curso é também justificada como estando por detrás das razões que levam o Presidente a não exonerar ainda, Joana Lina Ramos Baptista Cândido da pasta de governadora de Luanda. Lourenço, na qualidade de líder do MPLA, retirou-lhe apenas a tutela do partido na capital do país, colocando em seu lugar o deputado e antigo primeiro secretário, Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento.

 

De acordo com fontes do Club-K, a proposta em estudo prevê com que Luanda passe a ser configurada/dividida em “metrópole do norte”, “metrópole do centro” e a do “sul” sendo que cada uma delas será dirigida por um “Mayor” com a categoria de governador provincial. Os três “governadores estatuários” seriam por sua vez acompanhado por um coordenador que acumula a pasta de ministro de Estado junto a Presidência da República.

 

Com o desfecho do conflito armado, Luanda observou congestionamento urbano devido a migração de populares que ai se refugiaram durante a guerra. Desde então, as autoridades tem se revelado com dificuldades em administrar a capital. Em 2015, o Presidente José Eduardo dos Santos aprovou um "Plano Director Geral Metropolitano de Luanda".

 

O plano avaliado em 15 biliões de dólares, para reabilitação da cidade capital, foi projectado em dezembro de 2015, pela Urbinvest, sociedade de Isabel dos Santos, onde na qual estavam previstas realojamento e regeneração de várias zonas da capital, a construção de estradas primárias e secundárias e um sistema de comboio suburbano com 210 quilómetros.

 

Em 2018, o Plano Director Geral Metropolitano de Luanda foi re-analizado por João Lourenço transferindo para a tutela do governo pondo de lado a empresa Urbinvest, de Isabel dos Santos.