Lisboa – O MPLA reagiu a mal a forma como foi publicamente exposto depois de uma fracassada operação de suborno para atrair para as suas fileiras um secretario distrital da UNITA, Demetrios Kokelo Tulumba.

Fonte: Club-k.net

Partido no poder perde Kz 22 milhões em operação de aliciamento

Há mais de duas semanas, que um “diretório” do regime que opera sob alçada do general José Ferreira Tavares vinha mantendo contatos com o Secretario da UNITA, no Munícipio do Kilamba Kiaxi, Demetrios Kokelo Tulumba, negociando a sua deserção partidária. Demetrios Kokelo fingiu seu descontente e por intermédio de um outro desertor Kawikh Sampaio da Costa, que trabalha para o regime recebeu a quantia de 22 milhões de kwanzas para realizar uma conferência de imprensa contra o líder do seu partido Adalberto Costa Júnior.

 

No dia acordado, Demetrios Kokelo fez ao contrario realizando uma conferencia de imprensa denunciando a operação de suborno do MPLA deixando alto responsáveis do partido no poder enfurecidos pela exposição feita pelo político opositor que os enganou.

 

Irritados pela falha da operação e respectiva exposição pública, o regime reagiu no seguinte formato, a saber:

 

Ao terminar a conferência de imprensa da UNITA, os responsáveis que tomaram parte dela ou que as autoridades suspeitam terem sido os promotores (Lukamba Gato, Simão Dembo , Álvaro Chikumuanga, Mwata Virgilio Samussongo, Nelito Ekuike) receberam mensagens telefônicas de ameaças de um desconhecido numero (+244 929 494 481). Nas mensagens recebidas continham passagens como “se brincarem vão passar a levar porrada na mão dos ex-militares”.

 

No dia seguinte, o Primeiro secretário do Partido em Luanda , demarcou-se das denuncias da UNITA e diante de encontro de massas com os militantes de Talatona, esclareceu que o seu partido não precisa de comprar militantes e muito menos faz Kixikila de militantes como certos partidos da oposição. Desafiou também a UNITA a apresentar as provas que tem na PGR.

 

Neste mesmo evento político, o secretário para informação e propaganda do Bureau Político do MPLA, Rui Falcão Pinto de Andrade, validou o as deserções no interior da UNITA como se fossem reais fazendo crer aos militantes sobre uma alegada crise no partido opositor.