Lisboa – Durante a visita que recentemente efectuou a capital americana, o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço chamou, para um canto, o ministro das relações exteriores Teté António, para lhe transmitir mensagem com o seguinte conteúdo “Camarada Teté, estou a ver que o senhor não esta a dar conta do recado”. A mensagem foi interpretada como sinal de insatisfação do trabalho do Chefe da diplomacia angolana que exerce funções desde Abril de 2020.

Fonte: Club-k.net

Téte António, é notado pelas qualidades humanas identificadas na sua forma de ser, porém, a lentidão com que remete a diplomacia angolana, faz com que as suas competências sejam “usurpadas” por uma “task force” integrada pelo assessor presidencial para os assuntos diplomáticos, Victor Manuel Rita da Fonseca Lima e o Director do Serviço de Inteligência Externa, José Luís Caetano Higino de Sousa “Zé Grande”, que recentemente orientaram a renovação da prestação de serviços de uma consultora norte americana “Squire Patton Boggs”, para realizar trabalhos de Lobbi, em Washington.

 

Antes da chegada da delegação presidencial aos EUA, terá sido o assessor presidencial Victor Lima que encabeçou um grupo de avanço para os preparativos da viagem a Washington, a fim de solicitarem um encontro entre João Lourenço e Joe Biden.

 

Durante a chegada de JL, à Washington, o ministro das relações exteriores Teté António deu sinais de estar desatualizado quanto ao dossier das relações entre Angola e EUA. Entrevistado pela Agencia ANGOP, o governante classificou como saudável a parceria estratégica entre os dois países. As declarações de Teté António seriam retificado dois dias depois quando Presidente João Lourenço recebeu o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jack Sullivan, que revelou que parceria estratégica entre os dois países encontra-se parada desde Março de 2019.


Jack Sullivan citado pela emissora americana VOA reafirmou o apoio dos EUA “em recomeçar o Diálogo Estratégico Estados Unidos-Angola como aspecto central do nosso envolvimento”.

 

A website da embaixada dos EUA em Luanda apresenta um histórico relacionado a cooperação estratégica existente entre os países que se encontra parada há dois anos (na versão americana) mas que na visão do chefe da diplomacia angolana o mesmo é tido como “saudável”.