Luanda - O congresso do MPLA, vai bloquear esquinas e fechar ruas no Talatona, a governadora não eleita da província de Luanda, mandou de forma autoritária encerrar as ruas em torno da CTA no Talatona, onde o congresso do marimbondos decorrerá.

Fonte: Club-k.net

Esse gesto da governadora do MPLA, inflete numa continuada viragem das promessas do presidente do MPLA, que afirmava num passado recente combater o autoritarismo. Debalde, tudo mentira.


Esse modus operandi da governadora é um violento atentado aos direitos do cidadão, impede que o cidadão circule em liberdade e também segue na contramão das promessas aleivosamente feitas pelo presidente do MPLA.


Angola pertence ao angolano, o cidadão não deseja andar a reboque das vontades tirânicas do partido/estado, que governa o país a seu bel prazer há tempo demais.


Outra maka mais é a relacionada com a presidente do tribunal constitucional Laurinda Cardoso, alguém entende o que essa cidadã portuguesa faz no tribunal constitucional, além de ser uma mala de mão de João Lourenço?


Logo após o termino do vitorioso congresso da UNITA, o presidente do MPLA convocou a antiga membra do bureau político do MPLA, agora nas vestes de presidente do tribunal constitucional, para uma conversa sigilosa na cidade alta! Isso pôde?


A maka continua com o sequestro de toda imprensa do estado, pertença dos angolanos e usada pelo presidente do MPLA em benefício próprio. Essa mesma imprensa, não cobriu o congresso da UNITA.


Aliás, sobre o congresso da UNITA, nem uma palavra transpirou na imprensa controlada pelo partido do governo. Porém, logo que o congresso terminou houve um rodopio na sede do MPLA, que logo mobilizou os outsiders a entrar em campo para minimizar o êxito observado no congresso que reconduziu Adalberto Costa Júnior no cargo de presidente do partido, com 96,43% dos votos.


Apesar do êxito retumbante, o congresso não mereceu uma única menção na imprensa escrita, radiofônica e televisiva do estado controlada pelo MPLA.


É triste, mas, o expediente que motivou o acordão 700/2021 do tribunal constitucional, que anulou o XIII congresso da UNITA e deslegitimou a presidência do engenheiro Adalberto Costa Júnior, foi o divisor de aguas que sinalizou com clareza, a linha definida do roubo eleitoral em 2022.


As portas do seu VIII congresso, o MPLA continua a subverter o estado de direito democrático, usando expedientes desonrosos e nefastos para inverter a verdade eleitoral no país, sobretudo aprovando a lei eleitoral desonesta, mantendo o Manico como presidente da comissão nacional eleitoral.


O MPLA não é um partido democrático, ele funciona a maneira dos partidos bolcheviques como o PECUS da então URSS, por isso, acaba de aumentar o número de membros do seu comitê central, que passam de 497 para 693. Esse aumento de membros do comitê central não impedirá que o MPLA seja em 2022 oposição.


Essa é a vontade dos reais donos do país, o cidadão roubado espezinhado, diminuído e insultado pelo MPLA há 456 ininterruptos anos. João Lourenço tem duas maneiras de sair do poder, a primeira será ele sair pacificamente pelo voto dos eleitores, a outra maneira será a que ele escolher.


As secretas e o gabinete de acção psicológica ao serviço do MPLA, não conseguiram evitar com êxito, que a reedição do XIII congresso da UNITA se realizasse, serão agora os 693 angolano-sovietes, representantes dos tempos da guerra fria, que impedirão a vitória do povo contra o carrasco que os admoesta a mais de 46 anos?


Essa é a realidade, não se trata aqui de teorias da conspiração, ninguém mais suporta ouvir o nome de João Lourenço, menos ainda do MPLA.


É importante dar a conhecer aos jovens para se preparem para o embate contra o partido que sustenta a ditadura, mais lá afrente o tempo vai fechar, esperam-se tempos terrivelmente nebulosos em 2022.


É sabido que o presidente do MPLA morre de medo só de ouvir o nome de ACJ, a verdade é que o presidente da UNITA agigantou-se demais, não será nenhum anátema expurgatório dos pecados a UNITA parafrasear que ACJ hoje é maior que o seu próprio partido!


Esse factor juntados a outros, traduzem-se em notícias deveras ruins para o MPLA e para João Lourenço, a sociedade cível progressista se revê em ACJ e concordam que o vector mudança está intrinsicamente encarnado na Frente Patriótica Unida comandada pelo prestigiado presidente da UNITA.


Numa outra visão, acreditam os opositores da autocracia, que ACJ, Abel Chivukuvuku, Filomeno Viera Lopes e Justino Pinto de Andrade, são hoje os mais importantes activos que nos conduziram no embate eleitoral contra o MPLA para vencê-lo no seu próprio jogo, o da fraude eleitoral.


Outra preocupação para o MPLA e de João Lourenço, é que ACJ pode e vaio concorrer como candidato suprapartidário, mesmo sem a presidência da UNITA.


O MPLA tem os tribunais como aliados, isso hoje pouca importância tem, ACJ é um activo da sociedade civil progressista, mesmo havendo a possibilidade de uma eventual anulação do congresso da UNITA, isso não desfaz a sua robustez eleitoral para sacramentar a derrota de João Lourenço e pôr temo a desgraça dos angolanos.


Por outro lado, a máquina eleitoral da UNITA não está disponível para ser cabo eleitoral do MPLA e João Lourenço.


Isso ficou claro no excelente discurso do presidente cessante da UNITA, dr Isaias Samakuva, que fez notar que está 100% com ACJ e com a UNITA que ele mesmo ajudou a edificar após a assassinato do líder fundador da UNITA.

Isso significa, que a UNITA em geral e o dr Isaias Samakuva em particular, não vêm nenhum impedimento em caminhar como mola impulsionadora na caminhada eleitoral, rumo a alternância de poder juntamente com ACJ.


O discurso do dr Isaias Samakuva foi bem claro, forte, contundente e extremamente focado num melhor futuro para a UNITA e para Angola.


A UNITA não deixará de apoiar irrestritamente o seu presidente no embate eleitoral, seja qual for o cenário político-eleitoral que se apresentar, a UNITA estará com o seu presidente duas vezes eleito no cargo em congressos livres, justos e transparentes.


Quem confia no MPLA ladrão fraudador de eleições, na presidente do tribunal constitucional, no Manico da CNE e no candidato corrupto, que os compre.