Luanda - Angola acabou de viver uma agitadíssima movimentação do ponto de vista político na primeira semana de 2022, particularmente em Luanda, onde vozes se multiplicam em audíveis críticas contra o presidente do MPLA. O incrível foi assistir à reprovação quase que unanime do presidente do MPLA e da república. Vozes se levantam em todas as direções contra o político morno e representante do medievalismo arrivista profanador da verdade e da ética.

Fonte: Club-k.net

Na entrevista concedida ficou claro, que o presidente da república continua mergulhado no oceano profundo da desinteligência. Foi uma entrevista morna e sem qualquer ingrediente aliciante, que ajude a avivar minimamente a esperança perdidas dos angolanos empobrecidos.


O presidente perdeu enumeras oportunidades de rever os seus conceitos políticos e econômicos, e assim levar o país a bom porto. Por outro lado, a abertura do novo ano político, trouxe também a realidade bons momentos alegres aos angolanos, que podem traduzir-se em novos ventos que trarão certamente esperanças renovadas.


Nota-se hoje, que o povo está decidido em deter o seu destina nas suas mãos, sente-se a olho nu que o povo se empoderou e se defende das hostilidades infligidas pelo estado ditatorial criado a imagem comunista. Se o MPLA não tiver elevação e sapiência, o povo vai com toda certeza derruba-lo através do voto.


O novo momento apresentado pelo jovem presidente da UNITA Adalberto Costa Júnior, trouxe novas propostas que evidenciam uma nova era que trazem novos e difíceis desafios que podem trazer a tão almejada alternância de poder político em 2022.

O país vive aprisionado a demasiado tempo, a governação por seu turno, segue por caminhos tortuosos e não se vislumbra qualquer possibilidade de regeneração. Assim sendo, faz-se urgente derrubar esse promiscuo quadro social precaríssimo, que beira o grotesco.

O presidente do MPLA e da república não convenceu ninguém com a sua longa dissertação amorfa e descontinua, acredita-se mesmo, que ele não conseguiu convencer a si próprio. O agora pré-candidato a reeleição, aparentou desconhecer todas as matérias que tentou descrever na sua longa e profícua intervenção.

Em quase 70 minutos, o arauto protetor dos corrosivos promotores da corrupção em Angola, procurou defender o indefensável na inconsistente conferência de imprensa ao fazer o papel de advogado do diabo. Foi um erro crasso apresentar a defesa contundente de empresas que se agigantaram financeiramente com o nosso dinheiro no seu esquisito e pobre mandato.

O imperativo presidente apresentou a CARRINHOS e a OMATAPALO, como agentes creditícios e/ou financiadores do estado angolano, esse gesto, foi um tremendo tiro no próprio pé, além de também ser uma constatável aberração político-administrativo e um atentado a lei, a constituição e ao estado de direito democrático.

Foi uma entrevista enfadonha, e até mesmo paupérrimo em argumentos, nada justifica que o presidente faça a defesa de qualquer empresa, sobretudo em empresas comprometidas com a corrupção generalizada que graça abundantemente no mandato no consolado de João Lourenço.


Ficou bastante claro a defesa acérrima de João Lourenço feita em favor das empresas OMATAPALO e CARRINHOS, aliás, o presidente da república falou como se fosse dono delas. De igual modo, também ficou claro que as duas empresas têm apenas contratos com o estado angolano desde a sua carteira de negócios.

Investigadas as respectivas empresas descobriu-se, que desde a criação até a data presente.

Sobre o efêmero combate a corrupção ele não conseguiu convencer ninguém, sobretudo no que se refere a Manuel Vicente, o principal artífice da corrupção em Angola. O presidente refugiou-se na imunidade de cinco anos de que o gatuno corrupto goza.

Segundo João Lourenço, o ladrão Manuel Vicente não pôde ser investigado nem mesmo leva-lo a barra dos tribunais em Angola!

Mentira, o que existe é falta de vontade política, o presidente sabe tão bem quanto qualquer angolano atento, que para tal bastava mobilizar os deputados do MPLA na assembleia nacional, onde são maioria qualificada e assim retirar a imunidade ao ladrão seu protegido.

O argumento da imunidade de Manuel Vicente apresentado não cola mais, seria melhor que o presidente jamais se digladiasse com tanta efervescência contra Portugal, para retirar o processo de corrupção que corria tramites nos tribunais daquele país, onde o ladrão corrupto Manuel Vicente era réu.

Sem alarmismos nem falsos eufemismos, a UNITA salvou a semana que se apresentou tortuosa de todo. Ao realizar um inteligente discurso, ACJ, ajudou a suavizar o ambiente agreste eivado de ameaças de João Lourenço. A UNITA trouxe ao cenário político nacional um frescor agradável.

Adalberto Costa Júnior, selou de certa forma um novo capítulo na forma de fazer política com seriedade.

Ao desafiar corajosamente o presidente do MPLA, para um debate público ACJ deixou a sua marca na rentrée. O interessante foi a efusiva repercussão criada em torno do desafio que culminou com uma estrondosa aprovação espontânea de quase totalidade da sociedade civil.


Não se fala de outra coisa em todas redes sociais, e também entre os populares em todos os bairros de Luanda. Porém, denota-se um silencio sepulcral na cidade alta. É caso para se afirmar com total certeza, que o medo e a vergonha moram na cidade alta.