Luanda - O Secretário do Bureau Político para Informação e Propaganda do MPLA, Rui Falcão, disse nesta terça-feira, 15 de fevereiro que, o seu partido vai aceitar a decisão dos eleitores, caso venha perder as eleições de Agosto próximo.

Fonte: LAC/Angola24horas

De acordo com Rui Falcão, em entrevista à Rádio LAC, o MPLA é um partido democrático que não teme em ficar na oposição, embora tivesse afastado a possibilidade, apenas para os próximos 50 anos.

 

"Se algum dia, e eu espero que nos próximos 50 anos isso não aconteça, nós respeitaremos sempre aquela que for a decisão popular. Quem determina em democracia é o povo. Toda gente sabe que o MPLA é um partido povo e nós trabalhamos com o povo", disse, admitindo que há consciência de que ao longo deste percurso o partdio cometeu muitos erros.

 

Ainda em declarações, admitiu que é impossível que um partido com mais de 4 milhões de membros seja composto só por pessoas santas, uma vez que qualquer representação social tem aspectos positivos e negativos.

 

No concerne a este facto, cujo resultado recai para aspectos negativos, considerou que tem dependido do comportamento individual das pessoas, inclusive àquelas que em determinado momento ou agora possam exercer cargos de responsabilidade partidária.

 

Rui Falcão, disse também que, contrariamente ao que se vem debater na opinião pública, sobre a vinda de observadores internacionais, às eleições gerais de 2022, o MPLA está bastante interessado.

 

"Nós estamos bastante interessados, até porque queremos mais uma vez mostrar o nível de organização e de qualidade com que realizamos as eleições porque isso só nos favorece. Se for em 2017, vejam o que a comunidade internacional que fez a observação das eleições disse: É engraçado que o próprio partido que os convidou é que contrariou o que eles disseram", comentou Rui Falcão.

 

Para o secretário do BP do MPLA, em qualquer processo eleitoral existe sempre erros, o que não poderá faltar nas próximas eleições no país, assegurando que o MPLA sempre aceita a decisão de toda gente.

 

Neste sentido, considerou que é completamente normal que hajam erro em processos do gênero, referindo-se das recentes eleições em Portugal, com recursos ainda nas mesas de voto.

 

Apelou no entanto que, não vale transformar tais situações nalgo que desse a entender que alguém foi para lá pressionar, quando na verdade se trata de arros do processo, sem que inúmeras vezes as pessoas esperassem acontecer.

 

Finalmente, apontou para questões relacionadas aos pleitos eleitorais já passados que devido aos mesmos erros prejudicaram de que maneira o MPLA, o que ninguém absolutamente fala porque a ninguém hipoteticamente interessa.