Lisboa – As listas de candidatos a deputados do MPLA para as próximas eleições foram objeto de re-analise, numa reunião do Comitê Central do partido no passado dia 2, porém, fontes do Club-K, disseram que foram notadas novas incongruências em termos da sua numeração.

Fonte: Club-k.net

Em meios informais, estão a ser relatos casos de incongruências, com realce as encontradas aos candidatos a deputados oriundos do Comitê Municipal de Luanda. O segundo secretario deste comitê do partido, Nazario Pedro Vilhena Bomba, é o numero 80 da lista dos candidatos ao circulo nacional, estando numa posição elegível. Já, o primeiro secretario do mesmo Ermelindo da Silva Gonçalves Pereira, esta nas listas dos suplentes.

 

Ambos são membros do Comitê Central, porém, em meios do partido que fizeram o reparo, preveem que a coabitação entre ambos no futuro poderá vir a ser acompanhada por perturbações protocolares ou de agendas. O segundo secretario, segundo estimam, poderá vir a ser eleito membro do deputado e por conseguinte terá direito a guarda-costas, cozinheiro e todo protocolo possível. Já o seu superior, Hermelindo Pereira, não poderá ter o mesmo protocolo porque foi colocado numa posição inelegível. Refira-se que esta é a segunda vez na historia do MPLA, que Ermelindo Pereira, é injustiçado nas listas. Nas eleições de 2017, estava na mesma situação, colocado na posição de suplente.

 

No futuro, o segundo secretario, Nazario Pedro Vilhena Bomba, ao ser confiando missões de trabalho, pelo primeiro secretário, poderá, se for “malandro”, rejeitar cumpri-las alegando ou justificando ao seu superior Hermelindo Pereira que não vai poder trabalhar, neste dia, por se encontrar a fazer trabalhos parlamentares ou que poderá atrasar alegando reuniões na Assembleia Nacional.

 

Com o referido cenário, segundo estimam fontes do Club-K, os responsável pela feitura das listas de candidatos a deputado, promoveram um cenário que depois de Agosto de 2022, poderá promover insubordinação na hierarquia do Comitê Municipal do MPLA, em Luanda.

 

João Pinto, o vice-presidente do grupo parlamentar foi também injustiçado e colocado numa posição “complicada”. O mesmo ocorre com outros defensores acérrimos do Presidente João Lourenço, que foram recompensados pela negativa ao serem colocados na lugares não elegíveis das listas, que foi esta semana enviada ao Tribunal Constitucional para efeitos de validação.