Luanda - Chama-se Maria (nome fictício), de apenas seis anos, que é abusada sexualmente pelo tio polícia, o tio Carlos e outros amigos da mãe. Segundo os depoimentos da menina, nas sessões com psicólogos, desde dia 11 de Fevereiro de 2021, revelou que alguns actos aconteciam na presença da mãe, a arquitecta Teresa João Muhongo, ou seja, estes abusos sexuais aconteceram na casa da mãe e dos amigos da mãe.

Fonte: Club-K.net

Em consulta com a psicóloga clínica na clínica Peandra, no dia 10 de Março de 2021, em uma sessão com a fotografia de reconhecimento do agressor, a menina reconheceu o rosto do tio Carlos e explicou detalhadamente como este terá executado o acto.

O relatório do Hospital Psiquiátrico de Luanda, datado nos dias 28 de abril de 2021 e 08 de setembro de 2021, a que o Club-K teve acesso, confirma que a menina Carolina Muhongo Passos Guerra foi vítima de abuso sexual. Durante as sessões, a menina referiu que “foi tocada e chupada em sua genitália pelo tio Mau e pelo tio Carlos”.

No relatório do dia 08 de Setembro, os psicólogos notaram que a paciente mostrou instabilidade emocional, choro facial, regressão e sintoma depressivo principalmente que a utente fosse visitar a sua progenitora. Ao longo das diversas sessões, a menina acusa o tio Carlos e o tio Mau de chupar e mexer com o dedo o seu órgão vaginal.

Processo no SIC e os seus vícios

De acordo com o processo por abuso sexual e agressões 1833-21-VD junto do SIC, liderado pela Procuradora Lina Kaloyas, foram fornecidas várias vezes as matrículas de duas, das diversas viaturas em que a mãe se fazia transportar, quando vinha recolher e entregar a menor à casa do pai no período em que ocorreram os abusos.

No dia 22 de Setembro de 2021, durante uma auscultação no Comando Provincial de Luanda, de acordo com os documentos em nossa posse, a menor identificou os condutores destes carros, através de retratos robot, na presença da procuradora Lina Kaloyas, uma psicóloga do SIC e da advogada da família como sendo dois dos vários pedófilos que abusam sexualmente dela, por vezes em grupo e na presença da mãe.

Apesar dessas revelações, a procuradora tratou a informação da menina como irrelevante e proibiu investigar os proprietários das viaturas das marcas Lexus LX570 de matrícula LD-10-32-GR e Toyota Furnuner SR5 V6 LD-25-34-HL. Lina Kaloyas, recusou, também, ouvir a equipa clínica do hospital psiquiátrico de Luanda que acompanhou a menor desde o início e nos sete meses seguintes nem a terapeuta da fala.

Máfia na PGR e Magistratura devolve a filha ao conforto dos autores de abuso sexual

João Sérgio Tati, Juiz da sala de família, através do processo da guarda 377-20-B, terá em Setembro de 2020 passado ter dado a guarda provisória da filha ao pai. Após a menor ter denunciado a mãe e amigos por abusos sexuais, o juiz, sem notificar o pai, terá supostamente declarado litispendência, alegando que os termos da guarda definidos anteriormente em uma conservatória em Portugal que definiam a residência da menor com a mãe eram válidos em Angola.

Em torno desta decisão, o pai da menor Luís Manuel da Fonseca Passos Guerra, junto com os seus advogados solicitou o recurso para o Tribunal Supremo onde foram feitas quatro reclamações, porém o processo, no entender do pai, foi sequestrado pelo juiz por não ter permitido que o processo seguisse para a instância superior.

Juíza de julgado de menores desqualifica competência das equipas clínicas quadros do Ministério da Saúde a trabalharem no Hospital Psiquiátrico de Luanda.

Com o objectivo de atender os interesses longe da lei, durante a aplicação de medidas de protecção social, a juíza de julgado de menores, Maria Alice José da Silva, é acusada de ter realizado duas audiências sem acta, sem autos e sem perícias onde o pai e a sua advogada eram “silenciados usando discursos de racismo e ameaças de cadeia”.

Neste processo 172-21-B, a juíza recusou ouvir a equipa clínica do HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DE LUANDA dizendo não ser uma entidade fidedigna nem estando qualificada para acompanhar o caso na menor. A juíza rejeitou, também, ouvir terapeutas da fala, psicóloga da escola da menor e a psicóloga da mãe da menor.

Suzana Inglês e Maria Alice José da Silva roubar a menina Maria da casa da família

Suzana Inglês advogada da mãe da Maria e a Juíza Maria Alice José da Silva, são acusadas de terem forjado um julgamento e uma sentença ilegal para roubar a menor de casa de família e forçaram o pai entrar num carro cor branco sem mandado e foi obrigado a dar instruções para chegarem a sua casa.

“Posto lá, retiraram a minha filha de casa e a entregaram à mãe. A juíza ao enviar a menor à casa onde ocorriam abusos sexuais, para além de mostrar profundo desinteresse pelo superior interesse da criança, passou por cima do processo da guarda que ainda decorre que ainda decorre”, lamentou o pai da menor.