Abuja - O Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de Angola na República Federal da Nigéria, Eustáquio Januário Quibato, prestou neste domingo, 15/01, tributo aos heróis das Forças Armadas nigerianas tombados pela nação como marca de honra, respeito e valorização dos seus sacrifícios.

Fonte: MIREX

Na presença do Presidente e Comandante-em-Chefe, SE. Mohammadu Buhari, do Corpo Diplomático e de altas patentes das Forças Armadas, Magistrados e Congressistas, o Embaixador Eustáquio Quibato depositou uma Coroa de Flores no Panteão do Soldado, um acto reservado à um grupo restrito de entidades protocolares nacionais e estrangeiras.

Angola na qualidade de vice-Decano do Corpo Diplomático e Decano do Grupo SADC acreditado em Abuja, mereceu honras de Estado, descritos pelo Embaixador Eustáquio Januário Quibato, como justa homenagem àqueles que mais engrandeceram a pátria de Murthala MOHAMED e Olusegun OBASANJO e fortaleceram as relações diplomáticas com Angola ao tempo do Presidente Agostinho NETO.

Tradicionalmente realizada em Abuja, o Território da Capital Federal, a cerimónia marcadamente emotiva com rituais militares próprios, foi replicada nos 36 Estados que compõe a Nigéria onde é destacado o papel das Forças Armadas na defesa da sua integridade, nas operações de paz da União Africana - UA e das Nações Unidas - ONU.

UM MARCO DE ADORNO E LEMBRANÇAS

Herdado da Armada da Coroa Britânica com o fim da 1ª Guerra Mundial em 1919 e do fim da Guerra Civil Nigeriana em 1970, o Dia da Lembrança tornou-se num marco de adorno onde as pessoas usam o emblema de lembranças nas suas roupas no canto superior esquerdo, perto do coração, como respeito e admiração aos heróis e veteranos tombados.

O ritual da colocação da Coroa de Flores, é muito comovedora e nostálgico, feito em um humor solene, salvas de canhão e libertação de pombos brancos da Arcada de Lembranças dos membros das Forças Armadas falecidos.

Este ano, para além da cerimónia central, as actividades incluíram simpósios sobre unidade nacional, combate ao terrorismo, o papel das orações militares em locais especiais de cultos inter-denominais nas igrejas militares designados por Jumma´at em várias mesquitas e a inspecção de um desfile estático pelo Comandante-em-Chefe.