Luanda - O território angolano foi criado a imagem de um estado de polícia, designado como república popular, infletida num sistema pró-comunista de essência marxista leninista populista, que opera designadamente como uma ditadura esquerdista, onde a utopia mora sob pressão.

Fonte: Club-k.net

Qualquer governo democraticamente eleito, tem como principal realização construir com solides a felicidade dos seus cidadãos. Sem populismos nem naftalinas, o que o angolano mais deseja em 2023, é que as eleições autárquicas se realizem.

 

Faz-se necessário a criação de um movimento autónomo com uma vertente pluralista, independente e apartidário, que sirva de força de pressão, que obrigue o regime a constituir os órgãos operacionais para realização das eleições autárquicas em 2023.

 

Esse esforço terá que estar conjugado com outras forças constituídas por jovens e adultos nacionalistas e outros sectores a envolverem-se, para ajudar a objetivar mecanismos motivacionais, que ajudem a promover a transição pacifica para a alternância do poder político em 2027.


Com esse MPLA que aí está, nada mais se pôde esperar dele, aliás, o MPLA está a fazer muito mal aos angolanos. É hora de deixarem os angolanos mudar de vida.

 

Por outro lado, assiste-se a uma procissão conglomerada de gente maldosa chegar ao adro, onde a missa acontece em simultâneo, mas, e, no entanto, a construção da tão almejada e requerida nação continua adiada sine qua non.

 

Por onde afinal andam os arquitetos do nacionalismo libertador?

Apenas se sabe que o endereço dos engenheiros construtores do caos em Angola, é o Kremlin/sede do MPLA, e os seus técnicos auxiliares construtores do caos, têm como endereço fixo a casa de segurança do presidente da república, sito na cidade alta.

Qual é então o endereço dos nacionalistas? Já morremos todos?

Nesse ínterim do sabe não sabe e do vai e não vai, cabe a todos militantes democratas, sempre derrotados das causas invencíveis, continuar a luta contra as adversidades impositivas, juntos venceremos.

Angola, é um território vasto e rico, e pertence a todos cidadãos nascidos nela, e também daqueles que verdadeiramente a amam. O país, não é propriedade privada de nenhum grupo de privilegiados ladrões abastados, que se revezam entre si no poder, onde a intriga, a mentira e a vaidade fazem morada.

Não é aceitável, que as gentes de Angola, vivam num estado abaixo da pobreza degradante, e da miséria endêmica, enquanto uma minoria de uma minoritária maioria, vive acima do nível dos faraónicos bilionários sheiks árabes.

Pior, o presidente de Angola, é de todo incompetente, preguiçoso, arrogante, e está de cabeça perdida, que nem sabe a quantas anda.

É facto, que nada se pôde esperar de uma pessoa, que a priori sabe que não possui nenhuma legitimidade para se manter presidente da república.

 

Por outro lado, e vistas as coisas no contesto das políticas de segurança pública, o país regrediu muito, e hoje atravessa o seu pior momento desde a fundação da república popular de Angola em 1975.

A polícia foi transformada numa seita defensora de nenhuns valores morais e éticos, a PN tornou-se um antro criminalidade pueril, que funciona como um corpo serviçal expedicionário de tropa que serve de tampão para defender rigorosamente os interesses dos nomenclaturados do Olimpo terráqueo do MPLA.

As secretas por seu lado, foram formatadas como uma organização privada do presidente da república, cuja missão principal versa na deposição do líder da UNITA Adalberto Costa Júnior, sem esquecer o objetivo maior, que passa pelo enfraquecimento e destruição organizacional interna da UNITA.

A ordem é, criar cenários artificiais, que afunde irreversivelmente na lama, o bom nome do líder da UNITA, para isso foram convocados como auxiliares do projecto destrutivo, as TPAs da vida, jornal de Angola e rádio nacional etc...

Também faz parte do objetivo das secretas, inviabilizar o crescimento efetivo da grande força política PRA JÁ, chefiada pelo eminente político Abel Epalanca Chivukuvucu.

A polícia nacional, foi-lhe ainda confiada a missão espinhosa de perseguir até a exaustão as lideranças da UNITA, PRA JÁ e Bloco Democrático, ativistas políticos e sociais, em especial todo militante do MPLA descontente.


As FAA, forças armadas angolanas, estão completamente obsoletas, e servem apenas para demonstrações de força e fomentação de medo daqueles que não se reveem nas práticas hediondas do partido/estado.

A realidade é ainda pior, se olharmos com olhos de ver o estado degradante das tropas de guarda fronteiras, vivem o seu pior momento organizacional.

As instituições do estado são de todo antirrepublicanas, e são prestativas a vontade do presidente do MPLA.

Ora, senão vejamos, aquando da nomeação da engenheira Isabel dos Santos, filha do ex presidente JES, para presidir a SONANGOL, os ruídos em torno desse acto, não se fizeram esperar, foram de todo grunhidos desastrosos. A revolta foi de facto auspiciosa.

Mas quando o presidente João Lourenço, nomeia para o lugar de segundo homem na chefia da casa militar do presidente da república, onde estão os arautos defensores da republicana instituição dos valores éticos?

Não é mais perigoso transformar Angola numa muito mal imitação de Cuba? Sim, em Cuba a poderosa família Castro, dona de todo poder castrense,

Tendo a cabeça o comandante Fidel de Castro, General de corpo do exército, e presidente da república, nomeou o seu irmão Raul de Castro, como vice-presidente da república, acumulando o cargo de ministro da defesa! Isso não faz lembrar coisa nenhuma?

No entanto, os desajeitados construtores de pontes ruinosas antirrepublicanas, vieram a publico afirmar que, o general Siqueira João Lourenço, irmão do outro general ditador batoteiro, sempre fez carreira militar!

Esse coro indecoroso, além de ser um argumento fraco e mentiroso, é de todo farsante. Pois, o Siqueira João Lourenço, nunca foi militar, ele sempre foi bófia.

Em 1977/78, com a aparente termino de funções da famigerada Direção de Informação e Segurança de Angola (DISA), o irmão do general batoteiro, transitou da DISA para o a secreta militar, o (SIM).

Aliás, lugar de onde vieram outros tantos generais do actual regime, que estamos com ele.

Mas, vamos ao que importa, se o Siqueira João Lourenço, sempre fez carreira castrense, afinal, a filha do ex presidente da república JES, em toda sua vida foi sempre empresária, e das mais competentes, que o país já teve. E essa hein!

Falar do governo, sinceramente fica difícil, pois, não tem por onde se lhe pegue. O governo tem o rosto do chefe do executivo, trata-se de um governo de maioria artificial, e sem qualquer criatividade governativa relevante.

A iniquidade apossou-se dos governantes, a corrupção triplicou, o tal PIIM, tornou-se um antro pecaminoso e de corrupção desenfreada, enfim, a verdade única reconhecida é que o PIIM perdeu o PUK, e se revela a cada dia um programa promiscuo e perverso.

Apesar de o governo já ter mais de 47 anos, ele precisa de sair urgentemente da menor idade. Essa idade cronológica é suficiente para crescer em sabedoria.

Para terminar, fica aqui o meu recatado recado para o (des)governo.

O presidente João Lourenço, perdeu o timing certo, ao não recorrer a sociedade civil em busca de gente competente para ajudar na governabilidade do país, e assim construir bases solidas para uma boa governação. É esse o país que sonhamos e queremos?