Luanda - Para governar não basta ser um tecnocrata e com especialidades em várias áreas do saber científico. Acima da ciência esta o sentido humano e ser um nacionalista defensor das suas raízes. Ser um patriota incondicional. Os governantes angolanos são na sua maioria assimilados transformados em colonialistas.


Fonte: Club-k.net

Governantes angolanos são desumanos como os colonos

Basta ver o mosaico dos governantes. A maioria formou-se ou especializou-se em Portugal. A maioria viveu e criou laços de afinidade com a cultura portuguesa.


A maioria dos governantes angolanos se identifica como membro da classe privilegiada durante e depois do colonialismo português. Os vulgos “angolanos de berço” como gostam de se diferenciar. Porém, deste berço o que melhor aprenderam foi assimilar-se aos princípios do colonialista português e estudar as estratégias de como implementar o colonialismo - angolano - assente na constituição atípica.


A nova geração dos nossos governantes são colonos anglo-lusos. É a geração que nos anos 80 e 90 rumou para Portugal nas vestes da classe do MPLA e regressou para Angola nos anos 2000. Esta dita classe antes de partir para a Europa já faziam parte da classe confusa e sem identidade cultural. Postos em Portugal esta classe viveu num círculo cerrado e distante do mundo real angolano.

Os convívios eram entre os assimilados. As experiencias de vida e planos do pais era entre os assimilados. E eles acreditavam que os planos traçados neste grupo restrito representava Angola no seu todo. 

Enfim, estes assimilados viveram durante longos anos uma realidade virtual sobre Angola e muitos perderam na totalidade as poucas bases culturais que tinham tanto mais que muitos destes acreditam que são anglo-lusas com naturalidade portuguesa. Sem o bacalhau e vinho tinto português se sentem desnorteados. Resumindo, os assimilados do governo, sem os valores portugueses se sentem aflitos como um peixe fora da água. 

São estes anglo-lusos que governam Angola hoje ( ver fotos e artigos em anexo ). Não é mera coincidência esta desconexão que existe entre os nossos governantes e a população no seu todo. os nossos ministros fogem dos angolanos. Esta classe dos assimilados, tem um propósito bem definido: Fazer fortuna para enviar para Portugal porque acreditam que são portugueses. Não são nacionalistas e zombam da cultura angolana que mal conhecem. Classificam as  tradições angolanas como algo exótico como os turismo estrangeiros. São perdidos culturalmente e sem visão estratégica para Angola. Estam aí para servir o unicamente os círculos e clubes dos assimilados que antes faziam parte em Portugal.


Seria uma alegria se estes ditos membros das “famílias de berço”, ou os luso-angolanos tivessem a capacidade de transformar Angola como a Nigéria, Gama ou Quénia cientificamente. Capazes de construir um satélite ou ter quadros qualificados que participam e lideram a maioria das iniciativas científicas


O vídeo que tornou viral hoje nas redes sociais nos grupos angolanos aonde uma criança de rua roga para o presidente da PR João Lourenço melhores condições de vida é uma evidência real angolana de que continuamos a ser colonializados. Os assimilados do governo angolano não são humanistas e são piores que o colono português. 

Falar como o Camões não significa desenvolvimento. Tenho dito!!!!!

 

Confira os artigos em anexo para saber mais sobre os Anglo-Lusos no governo:

Documentos revelam parte dos dirigentes do MPLA têm dupla nacionalidade, actualizado com dados de Marcy Lopes

Ministro do interior com cidadania portuguesa

PR nomeia mais um dirigente com cidadania portuguesa