Luanda - O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, disse, sexta-feira, no final da reunião, que Luanda acolheu, terem sido definidos critérios de convergência macroeconómica, a fim de assegurar a existência de uma “Moeda Única” e de um “Banco Central” na região SADC.

Fonte: JA

A ideia é que estes possam de facto servir os interesses económicos da sociedade e continuar a ser um elemento facilitador do crescimento dos países e da região no geral.

 

Para que este exercício seja feito com segurança, o governador José de Lima Massano esclareceu que foram definidos critérios, entre os quais a inflação, que ficou acertada entre 3,0 e 7,0 por cento.

 

Por um lado, segundo o governador do BNA, a taxa de crescimento é também um dos motivos a levar em conta, e, neste momento, a maior parte dos países está com taxas de crescimento abaixo dos mínimos estabelecidos para a região. Logo, é necessário que se adoptem critérios que permitam fazer um casamento duradouro e, para que tal facto aconteça, deve-se partir de bases equilibradas. Outro aspecto importante, segundo José de Lima Massano, é o nível de dívida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o saldo da Conta Corrente da Balança de Pagamentos. São matérias que já não são directamente tarefas dos bancos centrais.

 

"Existem também outros aspectos estruturais de cada uma das nações, como os critérios de Convergência Macroeconómica, que acabam por proporcionar condições para o crescimento económico, maior previsibilidade, melhoria da condição de vida dos cidadãos, independentemente de no final termos ou não um Banco Central Único, termos ou não uma moeda única na região”, sublinhou o governador do BNA, José de Lima Massano.