Luanda - A taxa de pobreza da população angolana está acima dos 45%, aponta um relatório sobre a economia angolana da Universidade Católica (UCAN) publicado esta quarta-feira. O estudo enumera a recessão económica e a má distribuição dos rendimentos, como os factores em causa.

Fonte: RFI

A problemática da económica angolana foi retratada num relatório publicado esta quarta-feira, 7 de Junho, em Luanda, pelo Centro de Estudo e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola (CEIC-UCAN).

 

O director da instituição, Alves da Rocha, revela que, com o início da pesquisa, esperava-se uma melhoria relativamente às condições de vida da população, mas o estudo mostrou o contrário. Alves da Rocha, um dos autores da investigação, estima que a taxa de pobreza em Angola esteja acima dos 45%, aliada aos efeitos da recessão económica e à má distribuição dos rendimentos.

 

“O CEIC estima que a taxa de pobreza monetária de Angola possa estar, com os efeitos de recessão económica e também com os efeitos de deficiente distribuição do rendimento em Angola que essa taxa de pobreza, próxima dos 45, 46%”, estimou o economista Alves da Rocha, responsável do Centro de Investigação Científica da Universidade Católica de Angola.

 

O reitor da Universidade Católica de Angola, Jerónimo Cahinga, explica que o relatório aponta soluções que possam superar a economia angolana, já que este tem sido o contributo da instituição ao longo dos últimos vinte anos.


“O relatório económico que temos em mãos é bastante claro em relação a esta preocupação na medida que assume que ao longo destes últimos vinte anos da sua disponibilização ininterrupta, o CEIC sempre procurou fazer um diagnóstico das debilidades da economia angolana, sem nunca se auditar de apresentar caminhos e soluções”, especificou o padre Jerónimo Cahinga.

 

Segundo o Centro de Estudo e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola (CEIC-UCAN), o “Relatório Económico de Angola 2002/2021”, com mais de cem páginas, faz um diagnóstico das debilidades da economia angolana, mas também apresenta caminhos para solucionar o proble