Lisboa  - Incidente ocorreu na província de Limpopo, no norte do país. Vítimas mortais eram pertenciam a um gangue responsável por vários assaltos violentos a carrinhas de transporte de valores.

Fonte: Observador

O incidente ocorreu na província de Limpopo, no norte do país. O comissário nacional da polícia e o líder das forças especiais deslocaram-se até ao local após o sucedido. De acordo com a agência Associated Press, as vítimas mortais eram suspeitas de pertencerem a um gangue responsável por uma série de assaltos violentos a carrinhas blindadas de transporte de valores.


“Um grupo de criminosos responsáveis por assaltos a carrinhas de valores (…) estavam a planear um assalto, e nós tinhamos essa informação. A nossa intenção era prendê-los antes do assalto“, explicou à comunicação social o comissário, Fannie Masemola.

O incidente foi o culminar de uma mega-operação que durava desde janeiro. As autoridades terão montado um perímetro em torno do edifício que serviria de base de operações do gangue, que terão aberto fogo sobre a polícia, ferindo um agente. De acordo com as autoridades, o tiroteio dutou cerca de 90 minutos. Outros quatro suspeitos foram detidos num local diferente.


O gangue visado na operação era suspeito de ter levado a cabo assaltos a carrinhas de valores em, pelo menos, três províncias sul-africanas. Este tipo de crime é bastante comum no país, sendo geralmente levado a cabo por grupos fortemente armados. Em comunicado, a porta-voz da polícia referiu que sete espingardas automáticas foram apreendidas no local.

 

Trata-se do segundo dia sangrento na África do Sul (ainda que por motivos diferentes). Na quinta-feira, um incêndio num prédio devoluto que albergava 200 sem-abrigo provocou pelo menos 74 mortos e mais de 50 feridos.