Luanda - Vivemos segundo o princípio de que todas as pessoas nascem livres e iguais, com direitos humanos inerentes. Esse princípio — fruto da visão e da humildade dos que nos precederam — foi consagrado há 75 anos pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). A DUDH, atualmente subscrita por quase todos os países do mundo, enumera os direitos humanos que devem ser universalmente protegidos e estabelece um padrão comum de liberdade e dignidade para todas as pessoas, de todas as nações. 

Fonte: Dep Estado

Declaração dos EUA pelo Dia dos Direitos Humanos

Ao analisarmos os primeiros 75 anos da DUDH, reconhecemos o que realizamos nesse período, mas também sabemos que ainda há muito trabalho a ser feito. Com demasiada frequência, as autoridades não protegem ou — pior ainda — atropelam os direitos humanos e as liberdades fundamentais, muitas vezes em nome da segurança ou para manter o controle do poder. Seja prendendo e detendo injustamente jornalistas e dissidentes, restringindo a liberdade de religião ou crença de um indivíduo ou cometendo atrocidades e atos de genocídio, violações e abusos dos direitos humanos, prejudicam os progressos realizados em apoio da DUDH.

 

Perante essas ações, temos de exercer pressão no sentido de uma maior proteção dos direitos humanos e de promover a responsabilização sempre que se verifiquem violações ou abusos dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.


Em seu 75º aniversário, a DUDH deve continuar a ser a luz que nos guia enquanto nos esforçamos para criar o mundo em que queremos viver. Sua mensagem é tão importante hoje como era há 75 anos: os direitos humanos pertencem a todos, em todo os lugares.