Luanda - 13 anos depois de ter pendurado as chuteiras, o antigo avançado revelou em entrevista ao ‘Jornal de Angola’ que recebe um salário vitalício por parte do clube encarnado, semelhante ao que recebia quando jogava.

Fonte: SIC Notícias

"É igual ao que recebia quando jogava"

Fustigado por várias lesões durante a carreira, Pedro Mantorras “pendurou as chuteiras” em fevereiro de 2011, com apenas 29 anos de idade, ao serviço do Benfica.

 

13 anos depois de ter deixado os relvados, o antigo avançado revelou em entrevista ao ‘Jornal de Angola’ que recebe um salário vitalício por parte do clube encarnado, semelhante ao que recebia quando era futebolista.

 

"Tenho um salário vitalício do Benfica. Até morrer. Só dois jogadores no mundo receberam este salário. Um foi o Eusébio e o outro sou eu", afirmou o ex-internacional angolano, agora com 41 anos.

“É um bom salário. Não posso reclamar da vida. É igual ao que eu recebia quando jogava”, acrescentou.

“Ganhava muito dinheiro, mas recebia só 15%. O resto Vieira guardava”

 

Mantorras abordou ainda a relação que tem com Luís Filipe Vieira, antigo presidente das águias, que considera como um pai adotivo.

 

“Perdi o meu pai de sangue, mas ganhei um pai adotivo, que nunca me abandonou ao longo de todo este tempo. No Benfica ganhava muito dinheiro e recebia apenas 15%. O resto ele guardava. Eu só tive acesso ao meu dinheiro há pouco tempo. O património que eu conquistei no futebol, foi graças a esse senhor. Tinha uma conta conjunta com o Luís Filipe Vieira, que, para ser movimentada, eram necessárias as assinaturas dele e a minha. Chegou um dia em que ele me disse: 'agora que acabaste de jogar, tens este património e este dinheiro na conta. Isso é fruto do dinheiro que eu te descontava e guardava”, referiu o antigo jogador, que representou o Benfica entre 2001 e 2011.