Porto – Líderes associativos da comunidade residente e estudantil na região Norte de Portugal manifestaram hoje seu repúdio contra um documento recentemente divulgado, intitulado “Denúncia Pública sobre a Gestão do Consulado Geral de Angola no Porto”. Em uma nota oficial, os líderes afirmam que a denúncia faz uso ilegítimo do nome da comunidade e não reflete a realidade vivida pela maioria dos cidadãos angolanos na região.

Fonte: Club-k.net

Nós, os líderes associativos da comunidade residente e estudantil da região Norte de Portugal, manifestamos a nossa indignação contra o conteúdo do documento intitulado “Denúncia Pública sobre a Gestão do Consulado Geral de Angola no Porto”. Por este facto, não subescrevemos tal denúncia pública que usa ilegitimamente o nome da comunidade desta área de jurisdição do Consulado de Angola no Porto.


É fundamental reconhecermos não apenas os desafios enfrentados, mas também os esforços positivos realizados pela atual direção consular. Destacam-se várias iniciativas louváveis:

1. Implementação de actos consulares itinerantes gratuitos nos diversos distritos da região Norte, facilitando o acesso aos serviços para comunidades mais distantes.

2. Apoio ativo na criação e desenvolvimento de movimentos associativos juvenis, fortalecendo os laços comunitários.

3. Promoção de oportunidades de formação profissional para membros da comunidade angolana, visando melhorar suas perspectivas de emprego.


4. Organização de eventos culturais que promovem a identidade angolana e facilitam a integração na sociedade portuguesa.


5. Esforços para digitalizar e modernizar os serviços consulares, apesar dos desafios iniciais de implementação.


6. Colaboração com instituições portuguesas para facilitar a regularização da situação dos cidadãos angolanos.


7. Apoio especial a estudantes angolanos em universidades portuguesas, auxiliando em questões de documentação e integração.


8. Parcerias com as empresas Portuguesas presentes em Angola, no sentido de estas optarem por oferecem propostas de empregos aos angolanos formados nesta região, contribuindo desta forma, para que os quadros angolanos regressem ao país de origem já empregados.

Portanto, acreditamos que as alegações apresentadas no referido documento, além de revestidas de ressentimentos motivadaos sabe Deus porquê, carecem de fundamento e não refletem a realidade vivida pela vasta maioria dos cidadãos angolanos nesta região. Reafirmamos nossa confiança na atual administração consular e no trabalho diligente dos funcionários que, dia após dia, se empenham em prestar serviços de qualidade e em atender às necessidades da nossa comunidade.


Em nome dos líderes comunitários e estudantis da região centro e norte de Portugal, subrescrevo-me.
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Olavo Silva Ferreira
Porto, aos 13 de Setembro de 2024.