Luanda - A UNITA considera que os níveis de corrupção institucionalizada e a não realização das Autarquias Locais no país como fundamentos “incontestáveis”, que impedem o desenvolvimento sustentável dos angolanos, 49 anos depois da proclamação da Independência Nacional.
Fonte: Club-K.net
Em declaração alusiva ao Dia da Independência Nacional, que se assinala nesta segunda-feira, 11 de Novembro, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA constata, “com fundamentos incontestáveis, que a corrupção, a ultra partidarização das instituições do Estado e a não realização das autarquias locais emperram a dignidade do cidadão angolano e impedem o desenvolvimento sustentável de Angola”.
De acordo com a declaração enviada ao Club-K, nesta perspectiva, o maior partido na oposição “reitera o seu apelo permanente pela defesa do Estado Democrático de Direito, das liberdades, do combate à extrema pobreza, da paz social e da efectiva reconciliação nacional”.
Na mesma declaração, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA reafirma a continuidade do diálogo, com todas as forças vivas do país, sobre todas as componentes da vida nacional, “na perspectiva de juntos construirmos uma Angola digna e melhor para todos”.
No documento, o partido liderado por Adalberto Costa Júnior apela aos angolanos para “honrarem a memória dos pais da Independência: Álvaro Holden Roberto, António Agostinho Neto e Jonas Malheiro Savimbi, e rende uma singela homenagem à todos os heróis e mártires da luta de libertação pela independência de Angola e pela conquista da democracia e da paz. Bem-haja o 11 de Novembo”.
Na declaração, a UNITA, que saúda o 49º aniversário da Independência Nacional, lembra que “esta data foi acordada pelos líderes dos movimentos de libertação nacional: Álvaro Holden Roberto pela FNLA, António Agostinho Neto pelo MPLA, Jonas Malheiro Savimbi pela UNITA, nos Acordos de Alvor”.
“A Independência Nacional foi uma dura conquista de sangue e incontáveis sacrifícios consentidos nas lutas de várias gerações de nobres filhos de Angola, de todos os movimentos de libertação nacional e não só, para que a liberdade, a democracia e o desenvolvimento beneficiem todas as famílias angolanas, garantindo que as riquezas do país sirvam as suas populações o que, 49 anos depois, continua a ser uma miragem”, lê-se.