Luanda - O Ministério da Educação (MED) pediu um período de seis meses para esclarecer a razão de não terem sido distribuídos os manuais escolares para as crianças do ensino primário, em todo o território nacional.

Fonte: Club-K.net

A informação consta de uma carta dirigida à Procuradoria Geral da República (PGR), no âmbito de um pedido de esclarecimento feito pelo Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) sobre o alegado desvio dos manuais, que de acordo com o MEA “não chegaram às mãos dos alunos”.

Segundo o líder do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), Francisco Teixeira, citado pela Rádio Correio da Kianda, os manuais escolares produzidos para o presente ano lectivo não foram distribuídos aos alunos, razão pela qual aquela organização que defende os interesses da classe estudantil entendeu escrever à PGR para que aquela instituição de legalidade inquirisse o Ministério da Educação sobre a problemática da não distribuição dos manuais escolares produzidos para o ano lectivo 2024/2025.

O presidente do MEA manifestou a sua “indignação” com a resposta do Ministério da Educação (MED), que pede seis meses para esclarecer a não distribuição dos manuais, muitos dos quais que se encontram a ser comercializados nos mercados informais de Luanda e demais província do país, apesar do selo que proíbe a sua venda.

O líder dos estudantes angolanos recordou o discurso do Presidente da República, João Lourenço, que afirmou que o governo produziu mais de 400 milhões de manuais escolares, quando discursava sobre o Estado da Nação, em Outubro de 2024, na abertura do ano legislativo da Assembleia Nacional.