Luanda - O governo provincial do Cuanza-Norte enviou, nesta terça-feira, 21, toneladas de alimentos à população da localidade do Lwinha, na comuna da Canhoca, município do Cazengo, que enfrenta o surto de cólera, que obrigou às autoridades a imposição de uma cerca sanitária.

Fonte: Club-K.net

Segundo as autoridades sanitárias da província, nas últimas 24 horas, não foram registados casos de mortes por cólera nem novos casos diagnosticados, o que para o governo local, “o surto encontra-se totalmente controlado sem o registo de mais mortes e novos casos”.

 

Falando aos órgãos de comunicação, o governador do Cuanza-Norte, João Diogo Gaspar, fez saber que o Governo Provincial está a levar alimentação à população por causa da cerca sanitária que se verifica desde às primeiras horas desta terça-feira.

 

A tonelada inclui alimentação, água, vestuário, entre outros itens, numa coordenação do Governo Provincial, Ministério dos Transportes e das Forças Armadas Angolanas (FAA).

 

Além deste apoio logístico de “grande dimensão”, da Presidência da República chegaram também várias toneladas de produtos alimentares e de higiene para mitigar o impacto negativo do surto da cólera no sector do Lwinha.

 

“A sociedade civil também se juntou a esta missão patriótica e nesta terça-feira, o partido MPLA enviou bens de primeira necessidade e outros produtos de uso doméstico para apoiar as famílias afectadas pela cólera na mesma localidade”, disse.

 

João Diogo Gaspar salientou ainda que, ao contrário do que se especula nas redes sociais, dando conta de que a água imprópria teria causado o aumento de casos, as autoridades sanitárias confirmam que a cólera deriva do contacto com cidadãos infectados de Luanda e Bengo.

 

Nesta sequência, assegurou que o executivo vai continuar a apoiar a população no que diz respeito a questões logísticas.

Desde que foi detectado na localidade do Lwinha, o surto de cólera causou 16 óbitos, em mais de 300 casos positivos.