Lisboa - A direcção provincial da Televisão Publica de Angola no Uige é descrita  como estando  a viver momentos de crise supostamente provocada com o comportamento do novo delegado provincial,  Patrick Luvuezo que segundo se argumenta “não corresponde com  espectativas dos trabalhadores daquela direcção provincial”.

 

Fonte: Club-k.net

Director acusado de usar nome do governador para intimidar

São atribuídas  a Patrick manifestação de reportar o ambiente de trabalho ao governador Paulo Pompolo (ausente da província por questão de saúde), por seu turno  os funcionários tencionam igualmente fazer passar a mensagem de que o delegado os intimida usando o nome do governador de quem se  apresenta como seu próximo.


A crise vivida é argumentada pelas seguintes observações a  saber:


-  Instauração de processos disciplinares “a toa”; os excessos do delegado provocou  com que um dos chefes de sector  identificado por Carlos, pedisse  demissão da TPA.


- Patrick, é tido como pouco ou não amigo dos funcionários; incompatibilizou se  com os mesmos. Diz  que os colegas não sabem fazer televisão e faz  defesa de uma  alegada substituição de quadros. É igualmente descrito como tendo usado o nome do governador Paulo Pombolo para intimidar os colegas. Foi nomeado por Hélder Barber (na foto) e apresenta-se como aposta de Pombolo.


- Informação segundo a qual o delegado  tenciona indicar o  seu filho e uma sobrinha para ocuparem os lugares de editores de imagens e câmara-man respectivamente; o mesmo  nomeou três assessores duas jovens e um Senhor de nome impreciso que o reportam  sobre o comportamento dos colegas tidos como opositores internos. Tem como preferência dois jornalistas provenientes  da Rádio despertar e outro da Rádio Ecclésia. Considera-os competentes.

 
 Patrick Luvuezo exerceu antes  as mesmas funções na província do Zaire. Foi recentemente colocado na província do Uige para substituir  Francisco Fino que terá saído no seguimento de indiferenças  com o então governador Mawete João Baptista.


 De acordo com fontes geralmente bem informadas, Francisco Fino pretendia que a delegação da TPA passasse a ter em directo os porgramas “Bom dia” e “Ecos e Factos”. Abordou ao então governador para a compra de um equipamento denominado Fly Way- que permite o contacto com os estúdios centrais através do sistema satélite.  Mawete disponibilizou o valor  e encomendou –se o equipamento do exterior. Durante quase seis meses o equipamento nunca mais chegava, por causa disso Fino foi ameaçado de ser posto a cadeia. O  equipamento veio ao País mais tarde e encontra-se já em uso .