Luanda - Sobre o dia da Juventude, a JURA é contra o 14 de Abril data em que morreu Hoji – ya Henda do MPLA, e propõe o dia 6 de Fevereiro, em homenagem ao Rei Mandume Yande Mufayo.


Fonte: UNITA


Sobre o dia da Juventude, a JURA é contra o 14 de Abril data em que morreu Hoji – ya Henda do MPLA, e propõe o dia 6 de Fevereiro, em homenagem ao Rei Mandume Yande Mufayo.   



“ Nós a JURA juventude da UNITA, somos de opinião que se encontre uma data que não tenha impressões digitais político - partidárias, propomos que o dia da juventude angolana, seja congregador e consensual,” disse o secretário-geral da JURA, Mfuka Muzemba



A JURA exortou todas as organizações a se unirem em prol da causa dos menos equipados e a desencorajar os governantes de servirem apenas os seus bolsos.



Falando em conferência de imprensa, o Secretário-geral da JURA, apontou que as políticas erradas do regime que governa Angola não amparam os variadíssimos extractos nacionais e que a incapacidade do mesmo regime de dialogar com franqueza faz aprofundar cada dia o foço de assimetrias em todas as vertentes.



O dirigente juvenil disse que as promessas eleitoralistas do MPLA associadas a incompetência do seu governo e do seu presidente, José Eduardo dos Santos, colocaram Angola numa indigência sem precedentes.



“ Como é que se promete uma Angola mudar para melhor com mais casas destruídas do que construídas e as construídas com preços exorbitantes, deixando o pobre cidadão sem poder de compra?” questionou – se Mfuka Muzemba que acusou os governantes de intoxicarem a consciência da juventude com maratonas de alcoolismo, prostituição e poluição sonora em vez de promoverem as olimpíadas do saber.



Para o dirigente juvenil, a juventude angolana vive sem beira nem eira e desesperada.



”Isso tudo não nos surpreende pois, somos governados por profetas da desgraça “, acrescentou.



Mfuka Muzemba, falou ainda sobre as vendedoras ambulantes “zungueiras” que na procura do pão de cada dia saboreiam o chicote amargo do polícia sob o olhar impávido e sereno dos governantes.



Debruçou – se, ainda, sobre o exército dos desempregados, maioritariamente jovens, sem formação académica e profissional, sem casa para morar, sem saúde, sem espaço de lazer e sem perspectiva de futuro.



“A fome, as doenças, a prostituição, a exclusão, o nepotismo, o cabritismo, o desemprego, a falta de abrigo e outros males fazem o cartão-de-visita dos jovens atingidos pelas promessas eleitoralistas do MPLA”, afirmou Mfuka Muzemba.



A organização juvenil da UNITA, entende não ser possível desenvolver um país com a juventude lançada para o mundo da droga com o proteccionismo das figuras proeminentes do país.