NOTA DE IMPRENSA


Luanda - No quadro das comemorações do seu dia nacional, assinalado no passado dia 18 do corrente mês e ano, a Juventude Unida Revolucionária de Angola, JURA, realizou palestras, passeatas, actividades políticas e culturais, bem como as de índole social, cujo ponto mais alto foi a realização da reunião ordinária do seu órgão deliberativo, Comité Nacional, na acolhedora cidade de Benguela.


Depois de balancear todas estas actividades a JURA torna público o seguinte:

 

1- A JURA congratula-se com o de todos os membros do seu Comité Nacional, pelo seu engajamento militante e patriótico que foi factor decisivo para o sucesso das Jornadas comemorativas do seu dia Nacional;


2- Refuta nos mais enérgicos termos o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito, que sonegou deliberadamente a verdade dos factos de intolerância política constatados na Província do Huambo;

 

3- A JURA serra fileiras em torno da Direcção do Partido, na pessoa do seu Presidente o Dr. Isaías Henrique Ngola Samakuva, a quem dá o seu voto de confiança na condução dos destinos do Partido, até a realização do XI Congresso do Partido;


4- Denuncia e repudia as manobras levadas a cabo por um grupelho de indivíduos confusos, que à margem dos órgãos e das organizações do Partido, assim como fora dos marcos dos instrumentos que regem o Partido, adjudicam-se o direito que não lhes assiste de criar estruturas paralelas, tal é o caso da famigerada Comissão de Gestão;


5- Nesta hora, encoraja todos os seus membros, militantes, simpatizantes e amigos da UNITA a redobrar a vigilância, com vista a frustrar tais pretensões marginais e desviantes;  


6- Exorta aos legisladores constituintes, mormente os do partido MPLA, a terem uma atitude patriótica no processo de aprovação do Pacote Legislativo Eleitoral, respeitando escrupulosamente o Artigo 107º da Constituição da República  de Angola, por eles mesmos aprovada em 2010;


7- Caso optem criminosamente por incorrer em inconstitucionalidade, instituindo uma Comissão Nacional Dependente do Executivo do Sr. Eng.º José Eduardo dos Santos, para além da nulidade prevista no Artigo 226º da Constituição da República de Angola, serão os únicos responsáveis pelas incalculáveis consequências decorrentes do Movimento Nacional de Contestação que a JURA vai liderar.


Luanda, aos 22 de Julho de 2011

Secretariado do Comité Nacional da JURA