Lisboa  –   O Chefe de Estado angolano José Eduardo dos Santos encara “com gravidade” o caso de desmaios  verificados  nos estabelecimentos escolares em Angola.  Numa acção sem precedentes, o PR acionou recentemente o sistema  de  Protecção Nuclear Biológica e Química das FAA, para dar  explicações sobre o que esta acontecer. O  grupo de especialistas  trabalha em estreita colaboração  com o Serviço de Inteligência Militar (SIM).


Fonte: Club-k.net

País em estado de alerta

O acionamento  do sistema de defesa militar não foi objecto de anuncio na comunicação social governamental. É  considerado como  o mais habilitado  em Angola  para actuar em  circunstâncias de grande vulto semelhante a que se esta a registrar.


Em relatório recente, os especialistas de  defesa  química desta estrutura militar, admitiram    estar a enfrentar dificuldades por falta de meios consubstanciado em equipamentos.  Para reforço,  JES criou, na quinta-feira (04) uma outra  Comissão Multi-sectorial  chefiada pelo chefe do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado – SINSE, Sebastião Martins.


No sentido de acalmar os populares, o regime orientou um grupo de figuras de “segundo linha” da nomenclatura estatal  para prestar esclarecimento publico   tendo, o grupo,  justificado  que os desmaios devia-se  a “psicose dos alunos”. A posição foi apresentada Rui Pires, um psicólogo que esta a ser criticado em meios da sua classe profissional por ter se deixado influenciar para avançar com tal  versão.  Os colegas questionam-lhe os  critérios que  usou para chegar a tal conclusão pedindo nele explicação do porque que os desmaios apenas afectam as “unidades escolares e as  alunas”.  Embora esteja oficialmente ligado ao hospital psiquiátrico de Luanda, Rui Pires, deixou de comparecer a cerca de um ano  naquela unidade hospitalar por divergência com a directora Natalia Santos. 


A justificação dada pelas autoridades é vista como tendo obedecido  a critérios tais como,  evitar com  que as crianças deixassem de ir a Escola como estava  a se observar e para causar  sentimento de segurança as pessoas. Outro critério dado como valido é no sentido de não espantar  investidores estrangeiros.

 

Os desmaios chegaram até ao Uige, porem é em Luanda onde as autoridades contradizem-se nas justificações. Recentemente a  comandante da policia de Luanda,  Elisabeth Ranque Franque disse que tinha  sob custodia um jovem de 19 anos que estava a espalhar os gases na escola e que o mesmo teria aprendido as tecnicas  na internet. O administrador municipal  de Cazenga, Tany Narciso é também citado como tendo apresentado uma versão descabida.   Bento Kangamba, dirigente do Comitê Central do MPLA juntou-se as vozes “desencontradas”  insinunado que  os desmaios poderiam  ser  trabalho da oposição/UNITA  para comprometer o governo.

 

Em círculos da Casa Militar atribuem falhas aos Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) e  descrevem-no como estando “fragilizado”, razão pela qual terão sugerido a JES, para que nas suas vestes de Comandante em Chefe das FAA, acionasse o sistema de defesa Química, para investigar o assunto.