Namibe -   O Secretariado provincial da UNITA nas terras de “Welwitschia mirabilis”, repúdio veemente atitude selvática e tribal demostrada pelos deputados da bancada parlamentar do partido dos “camaradas” contra os seus colegas da UNITA durante a sessão extraordinário para aprovação do pacote eleitoral. Exigindo assim, um pedido público de desculpas por estes tristes actos.


Fonte: Club-k.net

Reação ao discurso tribal

“Tendo constatado um comportamento extremamente ofensivo e lesivo à Dignidade dos povos de Angola, protagonizado pelo Grupo Parlamentar do MPLA, em plena casa das Leis, prática que reflecte uma mentalidade herdada do regime colonial que privilegia uma Oligarquia e procura subalternizar e dominar o povo de Angola em Benefício dos Estrangeiros; e porque o Povo soberano de Angola seja ele, Ovimbundo, Kimbundo, Kikongo, Chokwe, Nganguela, etc. não pode nem deve ser insultado por Deputados que os representam, exige-se do Grupo Parlamentar do MPLA o pedido público de desculpas por esta irresponsabilidade”, lê-se num dos paragrafo da nota de imprensa enviada a este postal.

 

 Entretanto, os “maninhos” manifestaram-se solidário com a atitude sábia dos deputados da bancada parlamentar da UNITA, por terem se retirado, na última terça-feira, da sala onde se realizava a sessão extraordinário para aprovação do pacote eleitoral.

 

 “Em nome dos seus quadros, militantes, amigos, simpatizantes e do povo sofredor do Namibe, solidarizamo-nos com a direcção do Partido e com o grupo parlamentar, pela sábia decisão tomada em abandonar a sala da Assembleia Nacional, onde decorria a sessão extraordinária, para aprovação do Pacote eleitoral, evitando assim mais uma vez que a UNITA fosse vinculada à grosseira violação do Artigo 107 da Constituição”, pode se ler ainda na nota.

 

Por fim, o secretariado provincial da UNITA convido todos os cidadãos namibenses, militantes de todos Partidos, sejam eles da UNITA, MPLA, FNLA, ND, BD, PRS, POC´s, PP etc. a repudiarem com todas energias esta atitude.


“Pois o que está em causa não é um assunto regional, tribal, étnico nem racial. Mas sim, um assunto nacional que diz respeito à violação da Constituição e ao insulto público à dignidade dos povos de Mandume, Mutu ya Kevela, Kimpa Vita, Ngola kiluanji e tantos outros”, rematou.