Lisboa – O Presidente da República, José Eduardo dos Santos visita esta terça-feira (30), a província do Huambo tendo na agenda, a inauguração do aeroporto Albano Machado e da extensão do Caminho de Ferro de Benguela (CFB) naquela localidade cujas obras das estações ainda estão por concluír.
Fonte: Club-k.net
Prevê entrevistar-se com o Rei Ekuikui IV
Uma equipa de avanço da Unidade Guarda Presidencial já se encontra no terreno. Os mesmos estão a trabalhar em coordenação com efectivos da Policia Nacional e FAA que se encontram em prontidão desde Sábado.
Consta na agenda presidencial, ao Huambo, uma inédita deslocação ao Município do Bailundo onde vai se entrevistar com o Rei Ekuikui IV. A vontade de JES em ver aquela autoridade monarca é interpretada localmente como um gesto para contrariar a notada insatisfação do povo do Huambo face a intolerância étnica recentemente desencadeada por um grupo de deputados radicais do MPLA.
A última vez que o Chefe de Estado angolano deslocou-se ao Huambo foi na véspera da campanha eleitoral das eleições legislativa de 2008 tendo o mesmo se sentido tocado com o grau de avanço da Província. Logo a seguir, quando regressou a Luanda, telefonou ao então governador, Antonio Paulo Kassoma manifestando o interesse de fazê-lo próximo Primeiro Ministro, de Angola, o que veio a acontecer.
Em substituição a Kassoma, o PR pretendia nomear como próximo governador, José Adelino Peixoto, SG da Presidência angolana mas este rejeitou a proposta. JES, acabaria por dar a Paulo Kassoma prerrogativas para escolher o seu sucessor tendo este apontado Albino Malungo. Com a saída de Malungo por suposta incompatibilidade interna, entrou Fernando Faustino Muteka, que se tornou num dos mais contestados governantes que já passou pela província.
A saber:
- Enveredou por prender antigos colaboradores de Kassoma.
- Constantes falhas de energia na Cidade.
- Falta de salários a empreiteira envolvida na recuperação da barragem do N`gove
- Aumento de corrupção na polícia de transito.
- Intolerância política.
-Os professores na província estão há quase 3 meses sem salário.