Lisboa - As autoridades angolanas,   na sua conduta, suspeitam e emitem  indicadores, no sentido de desejarem compreender  até que ponto o  governo Frances estaria  por detrás dos  estudantes  que promoveram a  manifestação do dia 3  de Setembro em Luanda.


Fonte: Club-k.net

Interrogatório ao líder da JURA virado a França

A evidencia mais recente, da inquietação das autoridades angolanas é apoiada  nas revelações o Secretario Geral da juventude da UNITA,  Mfuka Muzemba prestou em tribunal,  na sexta feira (16)  dizendo que enquanto esteve detido na cadeia  da Kakita, em Calombo, os oficiais da segurança   que o interrogaram questionaram-lhe,   se tinha contactos com a embaixada de  França e se este  país  estaria a apoiar as manifestações juvenis, em Luanda.  (Quando foi detido,   um grupo de Jovens dirigia-se a Embaixada americana e francesa para denunciar a onda de  repressão policial)

 

A temática dos interrogatórios, dos oficiais de Sebastião Martins (na foto), ao líder da JURA,    dão sustento as acusações públicas do Primeiro Secretario do MPLA, em  Luanda, Bento Francisco  Bento, segundo a qual  o seu partido tinha informações de que centrais de inteligência do ocidente (referencia usada a França  e EUA) estariam  por detrás de planos subversivos contra o governo de Angola.  
 


ImageAs reservas  do regime angolano em relação as autoridades francesas, tornaram-se notórias  logo após a  participação de tropas  francesas  na  Costa do Marfim e a cooperação do governo de Sarkozy na  queda do ditador Muammar Kadafi. Por intermédio do Jornal de Angola,  as autoridades angolanas   emitiram  editorias desfavoráveis contra  o governo  Frances empregando o termo  “Golpe de Estado”, para descrever a captura de  Lourent Gbago, o candidato favorito  do Presidente José Eduardo dos Santos.

 

Em círculos políticos angolanos, encaram as suspeitas de Angola quanto a França como contraditórias visto que ao mesmo tempo acusam publicamente a UNITA de ser a instigadora das manifestações, em parceria com o Bloco Democrático, POC, e Partido Popular de David Mendes.