Luanda - A situação da Líbia demostra actualmente que as mediações políticas para resolver conflitos não funcionaram, atestou o Ministro angolano das Relações Exteriores, antes de deixar Lisboa, com destino a Nova Iorque, palco de mais uma reunião da assembleia –
Fonte: RNA
Jorge Chicoty disse que o uso da força para resolver conflitos está a preocupar não só Angola, como grande parte dos países em desenvolvimento.
“Ha casos que eram mais graves, em que era necessário uma intervenção e não houve, no caso da Líbia, devia-se ter usado uma forma negociada, mas não se usou e também não temos certeza que o que foi alcançado com os bombardeamentos militares possa garantir uma estabilidade”, sustentou.
O chefe da diplomacia angolana disse que Angola é um país, que prima pela negociação política, sempre que há um conflito, e no caso da Líbia, isyo foi defendido. “Pensamos que se devia ouvir mais os africanos e ajuda-los de forma pacífica”, frisou.
De notar que, em Lisboa, além de rubricar assinatura dos acordos de facilitação mútua de vistos entre Angola e Portugal, presidiu a inauguração das instalações do consulado geral de Angola, em Faro, Algarve. Trata-de do terceiro posto consular de Angola, em Portugal, depois de Angola e Porto, que fará o atendimento da comunidade angolana na região de Algarve estimada em dez mil pessoas, bem como os portugueses, que pretendem viajar para Angola.
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