Benguela - O representante da UNITA em Benguela, Vitorino Nhany, disse  recentemente na vila do Bocoio, província de Benguela, que o seu partido – Galo Negro, pretende construir uma pátria verdadeiramente democrática de direito, independente, de liberdade, de paz, de justiça social e solidariedade, de trabalho e de progresso.


*Israel Samalata
Fonte: Folha8


Nhany falou da falta de vontade do executivo, para com os sectores da agricultura, da água, da educação, da saúde e da assistência social, junto das comunidades ou aldeias mais longínquas, tudo porque nos últimos tempos, a situação sócio – política do país parece desanimar a esperança da sociedade. Aproveitando-se da actual situação que se vive em Angola, aquele dirigente, insistiu na necessidade urgente, de se remover o actual regime do poder.


Violações Constitucionais

 

O secretário da UNITA, nesta parcela do país, para além de constatar e contestar o alto índice, de violações de direitos humanos em Angola, disse às populações de Tchindiandia, comuna do Monte – Belo, município do Bocoio, que o governo angolano, está a violar igualmente as disposições constantes na “Carta Magna” que é Constituição, aprova pela sua maioria absoluta parlamentar. O dirigente do partido que temos vindo a citar, fez saber que JES, os partidos políticos e os deputados a Assembleia Nacional, estão abaixo da CRA, ninguém pode estar acima dela.

 


As alegações de Nhany, foram em função da tentativa das violações que têm sido ajuizadas pelo partido no poder, relativamente ao polémico artigo 107º, que define a constituição de uma Comissão Nacional Eleitoral Independente, tendo em atenção a próxima corrida eleitoral. Acusou ainda os governantes de angolanos, como estando por destras das fraudes eleitorais havidas em 1992 e de 2008, organizadas por uma órgão parcial ao MPLA, e destavez o seu partido, quer ver independente aquela instituição organizadora eleitoral.

 

Aquele dirigente, ao ter discursado, para mais de duas mil almas, daquela localidade, apelou aos seus militantes e a sociedade em geral, a prestarem actividades cautelosas, com o fim de não permitir as irregularidades eleitorais e finalmente pediu aos angolanos que se aprontem, porque as mudanças vão mesmo acontecer destavez em Angola. Para Vitorino Nhany, o MPLA inaugurou recentemente em Angola, o dia nacional do tribalismo, a partir da casa das leis quando emprega termos agitadores como: “sulanos e tribalistas”.