Luanda -  A UNITA irá processar nos próximos tempos o governo angolano junto de instâncias jurídicas internacionais por não estar a cumprir com algumas questões pendentes dos vários acordos de paz assinado entre os dois.


*Ana Margoso
Fonte: facebook
 

Esta revelação foi feita por Isaías Samakuva, líder do Galo Negro no final dos trabalhos da Comissão Política, e lida para milhares de pessoas que se concentraram no campo do Electro na cidade do Huambo, tendo, também afirmado que o seu partido irá endereçar cartas ao Secretário-geral das Nações Unidas e aos antigos membros da Troika de observadores para alertar da gravidade da situação.

 

“Nenhuma constituição anula os direitos patrimoniais de uma entidade legalmente constítuida, adquiridos em acordos assinado e reconhecidos internacionalmente”, disse o líder dos maninhos.

 

Samakuva mostrou-se, igualmente preocupado com a situação dos ex-militares.

 

“O governo angolano deve dar celeridade necessária à conclusão do processo de desmobilização de desmobilização dos ex-militares, com especial atenção à situação das mulheres”.

 

O líder dos “maninhos”, não deixou de alertar a massa militante o agravamento das violações dos direitos humanos, tendo dado como exemplo o assassinato recente do secretário municipal da UNITA no Bocoio, Januário Armindo Sikeleta.

Por outro lado, a despenalização do aborto por parte do governo mereceu uma chamada de atenção de Isaías Samakuva.

 

“Condenar a prática do aborto na generalidade, contrária à cultura, tradição e valores africanos, bem como o facto de o governo ter despenalizado o aborto sem antes ter havido consultado aos angolanos”.


Os sectores da Saúde e da Educação merecerá também uma atenção do político, que monstrous-se bastante preocupado pela forma como muitos angolanos estão a ser formados.

 

Isaias Samakuva apelou igualmente ao governo para que publique informações relativas ao índice reais de pobreza em Angola, bem como do desemprego e da dívida pública, que em seu ver, são factores indispensáveis ao desenvolvimento com vista a concretização da agenda do milénio das Nações Unidas.

 

Entretanto, ao contrário do que se previa, Abel Chivukuvuku, Lukamba Gato e outros nove elementos sob inquérito pela Comissão Nacional de Jurisdição da UNITA, ainda não conheceram a sentença final, como foi noticiado por alguma imprensa, pública e privada.

 

Segundo Clarisse Kaputu, deputada e membro desta comissão, os trabalhos não foram concluídos, porque a CNJ chamou várias vezes os referido militantes para serem ouvidos e estes não compareceram.

 

“O que acontece é que não concluimos os nossos trabalhos e pedimos mais 45 dias a Comissão Política no sentido de ouvirmos todas as pessoas envolvidas que foram chamadas várias vezes e não se fizeram presentes, o que erá atrasado ainda mais os trabalhos”.