Camalata Numa que manifestou-se desapontado com esta postura que afirma ser bastante estranha e «muito frustrante».

«O que se passa em Angola é que a maior parte da intelectualidade está exactamente vestida da camisola e dos símbolos daquele partido que implantou a corrupção neste país.», sustentou.

Na opinião do dirigente da UNITA, que prestou estas declarações em Luanda, «em todos os países do mundo, o intelectual é a moral da sociedade que arrasta a maioria para uma determinada direcção».

Sustentou que o que acontece em Angola faz perceber que «afinal de contas o câncro da corrupção estendeu-se e embrenhou-se no seio da intelectualidade angolana o que é muito mau.»

Esta quinta-feira o secretário geral da UNITA voltou a manifestar preocupação em relação à intenção da CNE em realizar a contagem dos votos contidos nas urnas especiais em locais diferentes das do escrutínio.

Sobre esta assunto, o órgão que supervisiona as eleições em Angola garantiu ontem que os votos depositados nas urnas especiais são contados nas assembleias de voto e nunca transferidos para outro lugar para efeitos de contagem.

Fonte: VOA