Lisboa – O Ministro Sebastião Martins,  precedeu recentemente,  nas vestes, de  chefe do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE)  a rotação dos delegados desta instituição nas províncias. Paulo Amaral e Anabela, até então responsáveis do SINSE, na província do Kwanza-Sul e Namibe,  passaram a exercer funções na  sede central  em Luanda. Anabela  é agora  directora do gabinete do chefe da instituição.


Fonte: Club-k.net

Jogo das cadeiras

Para preencher a vaga deixada por Anabela,  na província do   Namibe  foi nomeado José Pascoal Mecânico, até pouco tempo delegado  da segurança de Estado, no   Kuando Kubango enquanto que para o Kwanza-Sul foi nomeado um operativo  identificado por  “Lubomgo”   que exercia funções idênticas na província do Zaire.


Mateus Sipitali que durante muitos anos chefiou a delegação do SINSE, no Huambo foi substituído pelo seu colega da Lunda-Norte,  Fernando “Nando”.


Mudança idêntica aconteceu na província de Benguela, onde o  então  delegado  Delfim Soares, foi transferido para Lunda-Norte e em seu lugar foi nomeado um  quadro   de nome  “Cesário”, que esteve durante muito tempo como  delegado adjunto no Huambo.


A última  nomeação  em bloco  a  nível das estruturas províncias do SINSE, aconteceu antes de Junho de 2010. Meses depois foi feito um ligeiro   reajuste culminando  com a nomeação de  um novo delegado no Cunene, Ezequiel Silvério Pegado “Turra”,  em substituição de Silva “Mulato”.  O delegado de  Luanda, António  Lopes “Tó”, teria sido também afastado  para ser  nomeado  assessor do Ministro do Interior.

 

O  Serviço de Inteligência e de Segurança do Estado (SINSE; Ex- SINFO)  é o organismo do Estado que  integra o sistema de segurança nacional destinado  a   garantir a segurança interna e necessária a prevenir, impedir e combater actos que pela sua natureza possam perigar o Estado de direito constitucionalmente estabelecido.


Para além do   SINSE, Angola tem formalmente  mais dois serviço de   informação, um dos quais é o SIE -Serviço de Inteligência externa; e o outro é a IM-Inteligência Militar. A competência para nomeação dos respectivos directores é da exclusividade do  Presidente da Republica.