Benguela - Durante esta ainda minha curta estadia no “meu berço Angola”.Sempre adorei a” arte de noticiar”.Considero-me  amigo pessoal e confidente do jornalismo.È a minha escola!Por isso há quem confunda-me como jornalista.Por compartilhar connvosco o meu pensamento. O   exercicio da cidadania é o alicerce da nossa reflexão não é e nunca  será ,a coragem como infelizmente alguns compatriotas pensam.


Fonte: Club-k.net


O último comunicado do Bureau politico do Mlpa sobre o estado da comunicaçao social em Angola e alguns pronunciamentos de figuras devidamente seleccionados para não variar.Produziram algumas verdades e hipocrisias que  não me permitem calar. Pois concordo com alguns aspectos. As abordagens que se fazem sobre determinados assuntos de interesse nacional. Classifico de jornalismo frustrado. (a imprensa pública e alguma privada). Fui severamente criticado no “almoço de confraternização com jornalistas” todavia mantenho as minhas convicções.


Para sermos intelectualmente honestos é de louvar a intenção do Bureau e dos seus sequazes. Demonstraram que a dor de uma fotografia dói! (quantos irmãos são publicados os seus nomes, rostos, exibição pública e ninguém diz nada. Aliás como sempre as intenções das instituições são sempre boas somente pecam permanentemente por vícios que estão umbilicalmente ligados as suas “aptidões.” Questionou o “Deputado do povo” o mais velho Makuta, como o Bureau louva a imprensa se todos estão no cumprimento da lei?


Tudo bem que o folha 8 e outras publicações não são santinhos perfeitos nem tão pouco detentores da verdade absoluta. Mas radicalizá-los, é lastimável! Estão a tornar o Director William Tonet e os seus companheiros, pessoas de referência e vítimas do regime aos olhos do povo. A Tpa, RNA, Jornal de Angola… Tornaram-se numa verdadeira máquina manipuladora.


Usando métodos caducos e em desusos. É vossa especialidade foi assim com a Unita, FNLA…
Se na verdade o problema é o cumprimento da lei, da ordem pública e dos bons costumes como o santo evangelho, pluralismo, isenção , imparcialidade, o bom nome, o direito a imagem…Os professores do jornalismo de excelência do regime deviam encorajar os órgãos do Estado a investigar as denúncias feitas pela imprensa, pessoas e órgãos internacionais sobre a corrupção, lapidação do erário público. Exemplo os trabalhos de Rafael Marques deviam ser publicados, noticiados nos órgãos públicos. As suas duas queixas apresentadas á Procuradoria da República, os professores do pluralismo, da isenção e do bom jornalismo não se pronunciaram. Qual é o medo? Digam o chefe e os amigos nunca mexeram no nosso dinheiro.

 


Os professores do jornalismo de referência nem conseguiram o contraditório na maka com folha 8. Retiraram da grelha de programação do único espaço de debate gravado na Tpa o semana em actualidade e do jornal da Zimbo Tv. Na RNA no dia 10 de Dezembro de 2011, o programa tendências e debate ressuscitou o mono partidarismo, os efeitos do Mpla. A rádio Estatal transformou-se em Rádio M. Que lições! A ministra Carolina e o seu Bureau nada disseram ou a lei é só para os vossos apetites?


 
Os jornalistas do regime sabem como funcionam as suas redacções, as selecções propagandistas dos conteúdos noticiosos …Senão teriam publicado a libertação dos manifestantes de 3 de Setembro quando nas vésperas crucificaram os miúdos. Os professores da mascara, as suas consciências estão pesadas. Pensam que falam para as paredes e não para pessoas que pensam. A senhora Ministra Carolina e o seu Bureau sabem que o jornalista Cabral Sande que era comentarista da Rádio Benguela deixou de falar ao público? Por supostamente violar a linha editorial que entenda-se falar algumas verdades.? Qual é o louco que aceita que todos os entrevistados dizem taxativamente a mesma linhagem. Que lições!afinal quem é burro?


Os professores do jornalismo deviam encorajar o Tribunal de contas que divulgou os condenados e os que possuem processos em julgamentos. Lembram-se da queixa de David Mendes contra o Presidente JES? O que os seus membros de especialidade têm a dizer?


Em Angola criou-se dois cenários evitaveis,  a imprensa pública defensora unicamente do regime, com algum entretenimento a mistura enquanto alguma imprensa privada defensora do povo.É fruto da omissão dos órgãos públicos de determinados assuntos. Dificilmente apresentam as vozes criticas ao regime mais pobres e uma visão mais critica da realidade.


Recado aos professores do jornalismo de excelência , voces não mudam mais. É apenas para preservar o vosso pão no pelito elitoral de 2012 .Estamos conversados.


Domingos Chipilica Eduardo