Lubango - Alguns podem ser enganados todo o tempo, todos podem ser enganados por algum tempo, mas é IMPOSSIVEL enganar TODOS todo o tempo. – Abraham Lincoln. “Portanto, a Altivez serviu-lhes de colar; A VIOLÊNCIA envolve-os como um traje.” – Salmos 73:6.


Fonte: Club-k.net


O QUE È A VIOLÊNCIA - A violência é uma acção exercida por uma ou varias pessoas, na qual submete de maneira tencional ou intencional ao maltrato, pressão, sofrimento, manipulação ou outra acção que atente contra a integridade tanto física como psicológica e moral de qualquer pessoa ou grupo social.


Regra geral também são considerados como violência; a exclusão e intolerância social ou política, racismo, tribalismo, crítica destrutiva, a ira, desprezo, insulto, abandono a uma certa responsabilidade tais como; parental, marital entre outros.


Para os objectivos do presente artigo vamos falar, de três tipos de violência; Violência física, violência verbal e emocional e a violência institucional.


‘TIPOS’ DE VIOLÊNCIA -  Antes porem de descrever os vários tipos de violência, convém assinalar que a maior manifestação da violência, é inegavelmente a DITADURA que exacerba e ‘produz’ todos os tipos de violência. A ditadura socorre-se essencialmente de uma única ‘arma’; A CORRUPÇÃO, subentendido subtilmente na; Bajulação e cabritismo. A ditadura em Angola impiedosamente produz; FOME, extrema pobreza, desemprego, disparidade nacional, tribalismo, racismo, enfim todos os ingredientes «apropriados« a instabilidade social e consequentemente a violência.


1. Violência física; relaciona-se com o uso da força para deteriorar ou limitar as condições de outro ser, objecto ou de si próprio, abarcando golpes,  Empurrões, causar ferimentos por armas de fogo,  Armas brancas e todas aquelas acções que visam o deterioramento das condições de vida ou que perigam a existência de outrem.

 

2. Violência verbal e emocional; são todos os actos em que uma pessoa lástima psicológica e moralmente a outra pessoa por meio de; gritos, desprezo, insultos, MENTIRAS, desrespeito a privacidade alheia as suas crenças e ideias, comentários sarcásticos, burlas, fraude etc., que expõe a vítima ao público.


3. Violência Institucional; este tipo de violência expressa-se geralmente na manutenção e injeção ilegal da corrupção, propositada inoperatividade burocrática ou na maximização desnecessária da burocracia, fraude e abuso de poder por parte das autoridades e instituições governamentais, sentenças judiciais viciadas e politizadas, partidarização das instituições públicas, cerceamento das liberdades individuais, limitação da LIBERDADE DE EXPRESSÃO, despedimentos ilegais, chantagens, pagamento inapropriado da célebre ‘gasosa’ entre outros. 


COLHE O QUE SEMEIA

Todos estes procedimentos VIOLENTOS e ilícitos, resultam em ressentimentos, ira e descontentamento por parte da população que pode ocasionar em actos de descrença e desconfiança das populações para com as referidas instituições e seus representantes, que vai aumentando a medida que tais atos maléficos aumentam tendo por vítima o cidadão, até atingir ao rubro, fazendo com que os cidadãos julguem necessário manifestarem-se para a reposição da legalidade. Verdade é o sábio ditado popular; “Quem semeia ventos colhe tempestades” o que esta a ‘semear’ o executivo Angolano?

Em Angola é notório a ‘produção’ e a escalada da violência institucional (em TODAS as direcções) por parte dos dirigentes do partido no poder e do executivo.

Por outro lado violência gera violência, quer dizer a violência institucional ou governativa provoca violência popular, portanto a pertinente e salubre pergunta; QUEM INCITA A VIOLÊNCIA CONTRA QUEM?

“(…) um país com uma democracia débil, governantes altamente corruptos e criminosos, com índices elevadíssimos de intolerância política, falta de transparência, instituições inoperantes, exclusão social e partidarização das instituições, justiça extremamente parcial, etnicismo exacerbado, governo máfia, intelectuais frouxos, governantes sem formação, população extremamente armada, partidos do inertes, que só esperam o dinheiro que é-lhes de direito, autoridades tradicionais do MPLA, [bispos, padres e pastores do partido], assimetrias regionais (...) A conclusão lógica e razoável é que de facto estamos em guerra”.

“ Prefácio Do livro quando a guerra é necessária e urgente”.

 
Indubitavelmente o real e único promotor ou incitador da violência em Angola, é o MPLA-JES e o seu executivo, o prefácio do livro de Domingos da Cruz, citado anteriormente é bastante elucidativo, Angola é um autêntico caldeirão de violência muito por culpa do MPLA-JES, cuja conduta estritamente nociva e arrogante produz gratuitamente violência e incita a violência.

Porque que os Países com mais PAZ no planeta, são precisamente os Países em que a alternância de poder são uma constante? Como a Noruega, Suécia, Canada e Finlândia, Cabo-verde, Botswana (só para citar alguns), e porque os mais violentos do mundo são onde acontecem precisamente o contrário?

AS MANIFESTAÇÔES POPULAR

Todas as manifestações populares são geralmente pacíficas, porque visam pôr FIM A VIOLÊNCIA e a correção das ações desgovernativa, cuja única e exclusiva vítima é o povo.

Quem se beneficia da corrupção, roubo desenfreado que assola neste momento o País? A que classe social pertence as pessoas que fazem uma autêntica ‘passarela’ de pecaminoso egoísmo e egocentrismo nas ruas e vitrinas das lojas de Lisboa, Paris, Nova Iorque, Londres e S. Paulo?
 
A que classe social pertencem as pessoas que residem nos bairros miseráveis de mil-becos, lamacentas e imundas? Quem se vê obrigado a ‘inventar’ mil e uma manha e artimanha, para penosamente sobreviver no dia-a-dia na Zunga (por exemplo)? Milhões de Angolanos que sobrevivem com menos de DOIS DÒLAR/Dia, por não haver suficiente emprego (o nível de desemprego em Angola é de 40% QUE CRASSA VIOLÊNCIA!).

Ora o tem que fazer as populações face a tal dantesco e extremamente violento ‘quadro’, gritar euforicamente VIVA JES?! Permitir a continuidade da violência? Livrar-se da violência?

As manifestações na Tunísia de Ben-Ali, Egipto de Mubarack, Líbia de Gaddafi, Síria, Yemém enfim foram inicialmente Pacificas, mas as autoridades ripostaram COM MAIS VIOLÊNCIA, (cegas e endiabradas pela continuidade no poder) e sobretudo das forças policiais, obrigando os manifestantes (estafadas da violência institucional, verbal-emocional e física) em alguns casos responderem também com violência, e sabemos qual foi o nefasto resultado. Tal resultado não poderia ser evitado com ‘lucro’ substancial para os governantes e governados?

É o MPLA-JES, o Governo e as instituições do Estado os promotores da violência.

O MPLA-JES não sobrevive sem violência, é o partido do MAL, o originador da desgraça nacional. A fratricida guerra que durou 30 anos, e custou a vida a milhares e milhares de Angolanos, poderia ser evitada se tão-somente Agostinho Neto cumprisse na íntegra os acordos de Alvor e os acordos de Mombaça, em que foram subscritores o MPLA, FNLA e a UNITA.

Ainda no berço da nossa independência (2 anos depois) o MPLA protagonizou um dos maiores genocídios, do que há memória em Africa (assassinando friamente cerca de 60’000 cidadãos), só superado pela limpeza étnica perpetrado no Ruanda. As matanças seletivas nunca pararam.


Posteriormente Angola e os Angolanos tiveram uma oportunidade de ouro para o estabelecimento da PAZ em 1992 se tão-somente JES não perpetrasse a FRAUDE ELEITORAL. A guerra pós eleitoral de 1992 foi a mais destrutiva a todos os níveis.


O MPLA não é dado a acordos, e estamos vendo a vivo e a cores como procura de forma criminosamente insistente em ludibriar os partidos da oposição (como sempre o fez), para o cumprimento das etapas para as eleições de 2012. A interpretação do artigo 107 da Constituição teve que ser alvo de negociação (coisas da Nação especial), MPLA Insiste na Suzana Inglês, insiste em violar os acordos, insiste na violação da lei, teima em arrogar-se proprietário exclusivo de Angola.


O MPLA instrumentaliza com perfeição a violência, faz da MENTIRA sua Bíblia, espalha o medo e o terror, a intolerância politica é o seu instrumento preferido, a corrupção a sua arma de arremesso e a chantagem o seu traje de gala, com que resultado?


Luanda mãe do MPLA mata o filho por este pertencer a UNITA (não é que somos mesmo um POVO ESPECIAL?!) Huambo três mortos do confronto entre militantes do MPLA e UNITA. Uige 5 feridos também resultado do confronto entre as duas forças politica. O cavaleiro do cavalo descorado está aumentando a velocidade e a ferocidade. Os dirigentes do MPLA estão esfregando as mãos de contente, tudo indica que “vão ganhar as eleições”.


SIM, SINFO/SINSE e outros orgãos de inteligência e policiais têm os membros dos partidos da oposição como seu alvo especial de ‘trabalho’, para o MPLA-JES os partidos de oposição são uma ameaça a segurança do estado, e tudo fazem para elimina-los.


Para o MPLA o fim justifica os meios, que morra tudo e todos desde que se mantenham no poder. “depois de mim o Caos” diz JES.


Ditadura é violência no seu expoente máximo. Democracia real é sinónima de ausência de violência, Democracia em desenvolvimento é PAZ.


“O que me assusta não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons.” – Martin Luther King

 

Nguituka Salomão