Luanda -   O  Jornal de Angola esta a dar razão a UNITA de se manifestar por eleições justas em Angola. Desde que iniciou a campanha eleitoral  o  único diário de Angola tornou-se  parcial e sem isenção ao fazer campanha  favorecendo o  cabeça de lista do MPLA, nas eleições de 31 de Agosto.

Fonte: Club-k.net

Tratamento desigual entre os candidatos mancha eleições

Esta sexta feira, a  publicação dirigida por José Ribeiro,  fez manchete de uma imagem de José Eduardo dos Santos no Saurimo  com um titulo parcial  declarando-o  como “o candidato do povo”.  A reportagem trazia ainda como subtítulos “O Dois da vitória”, “Momento decisivo”, “O povo vai dar a vitória”, todos eles que ferem o principio da reciprocidade.


Figuras do partido no poder alegam que isso deve-se por JES ser Presidente da República, porem, a constituição e as normas ao qual a CNE se orientam  indicam que todos os candidatos merecem ter o mesmo tratamento.  Não obstante, a esta violação, o Jornal de Angola tem estado a publicar textos  contra os partidos da oposição e alguns enveredando pelo insultos.


Em reação a mais recente postura do Jornal de Angola, alguns internautas reprovaram  este comportamento  como é o caso de Augusto Junior que no seu ver “ O  Presidente da República usa meios do Estado para fazer campanha do seu partido”.


“Nunca foi novidade pra ninguém de que o jornal de Angola é um falso jornal, até porque eu difícil compro esse jornal, não vale pra - nada olha até não deveria ser Jornal de Angola tinha que ser chamado jornal de sanguissugas ai sim este é o jornal”, escreveu no facebook,  o internauta Steve Nobre.


Na mesma linha de condenação esta Roberto Queta,  que revela ter  ficado  triste “Sei que os órgãos de informação públicos devem ser imparciais neste acto e não mostrar sua apetência partidária à este ou aquele partido. E não foi a primeira vez que o Jornal faz referencia na primeira página aos actos de massa do MPLA. Senhores, estamos perante um acto reprovado pelo nosso ordemento jurídico, quando se refere a isenção dos órgãos públicos.”


“ Não  é só o Jornal de Angola, todos os meios de comunicação social de Angola já perderão a vergonha a muito tempo. mas também temos que entender se os funcionários se oporem perdem o emprego”, salientou Victor Pinto Wilson.


Para o veterano, João Pereira da Costa,  “A política desonesta, é assim que se comporta” e entende que “Só o povo pode alterar esta situação. Votar bem.”