Lisboa - O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, conversou na terça-feira ao telefone com o Presidente angolano, João Lourenço, sobre o impacto da pandemia, e realçou a importância de um melhor relacionamento entre os países, aproveitando como ferramenta a língua portuguesa.
Fonte: Lusa
Segundo um comunicado enviado à agência Lusa pelo gabinete de Justin Trudeau, o chefe do Governo canadiano prometeu trabalhar em estreita colaboração com o Presidente angolano e com outros líderes africanos com o objetivo de "fortalecer parcerias regionais e globais" para construir um mundo "mais junto e inclusivo para todos".
Na nota, Trudeau expressou ainda solidariedade a João Lourenço e ao povo angolano devido à pandemia, numa altura em que "estão a tomar as medidas necessárias para conter a covid-19 e a responder aos seus impactos.
"A covid-19 é um desafio global em rápida evolução. O Governo do Canadá está a trabalhar em estreita colaboração com os parceiros locais, provinciais, territoriais e internacionais para minimizar o impacto económico, social e na saúde no Canadá e em todo o mundo", refere o comunicado.
Segundo o 'site' do ministério dos Negócios Estrangeiros canadianos, ambos os países têm relações diplomáticas desde 1978.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 438 mil mortos e infetou mais de oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Em África, há 6.792 mortos confirmados em mais de 254 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (1.664 casos e 32 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.492 casos e 15 mortos), Cabo Verde (782 casos e sete mortos), São Tomé e Príncipe (671 casos e 12 mortos), Moçambique (638 casos e quatro mortos) e Angola (148 infetados e seis mortos).