Lisboa - A fuga de elementos da policia que seriam apresentados como se fossem os autores do assassinato dos três jovens (Kleber, Liro e Kadu) no bairro Benfica em Luanda, no passado mês de Maio, alterou o plano do comando provincial da policia em apresentá-los publicamente.
Fonte: Club-k.net
Avó de Liro chamada para identificar agentes
De acordo com informações habilitadas, um dos elementos terão fugido logo após se aperceber que a policia pretendia fazê-los “bode expiatório” tendo em conta os seus antecedentes ligado actividades de iniciativas anti sócias.
Na passada, Quarta Feira, a Avó do jovem Liro Boy que terá visto os policias, quando o seu filho foi levado pelo “Esquadrão da morte” foi chamada para dirigir-se ao comando da policia a fim de identificar os supostos agentes. No depoimento que a mesma fez na presença de responsáveis policias, a senhora referiu que nenhum dos presentes correspondia aos que ela viu no dia em que o filho foi assassinato.
O não reconhecimento dos mesmos por parte da senhora deve-se ao facto de a policia ter trocado os agentes apresentando-a elementos que nada tinham haver com o crime ocorrido no passado dia 11 de Maio.
O agentes que serão ou que se pretende apresentar era um outro grupo de policias desertores que também faziam operações de roubo em casa de dirigentes angolanos no bairro Benfica. Os verdadeiros autores do crime conotados ao batalhão da morte permanecem escondidos. a semana passada, os mesmos encontravam-se nas instalações da DNIC. Foram retirados e mantidos num local cujo sigilo se impõe.
A atitude da policia angolana em pretender apresentar publicamente agentes que nada tem haver com o crime deve-se ao facto de o “esquadrão da morte”, ter eliminado os três jovens após orientações superiores. A preservação dos verdadeiros agentes é visto como medida para salvaguardar os seus superiores visto que em caso de o assunto ir a tribunal, os mesmos poderão a vir ser também julgados na qualidade de mandantes.