Londres - O embaixador de Angola no Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte e Irlanda, Geraldo Nunda, apontou, este sábado, que o cessar-fogo, a aprovação da Lei da Amnistia Geral, a incorporação e enquadramento das ex-forças militares da UNITA nas Forças Armadas Angolanas (FAA) e o processo de reinserção social dos desmobilizados, como decisões que cimentaram a paz desde 2002 até aos dias de hoje.

Fonte: RNA

Geraldo Nunda, que falava num webinar para a comunidade angolana no Reino Unido e noutras regiões do mundo, sobre os 22 anos de Paz em Angola, explicou que as decisões faziam parte do Memorando de Entendimento do Luena, negociado e rubricado entre as chefias militares das FAA e das ex-forças da UNITA de forma aberta em 2002.


De acordo com o General de Exército na reforma, que também falou na qualidade de uma das entidades que participou na rubrica do Memorando do Luena, "nunca há uma guerra boa e nem há uma paz ruim”.


Pelo facto, o embaixador Nunda remete para a juventude o estudo da história de Angola e uma análise profunda de toda a sociedade sobre a importância das decisões tomadas por militares e políticos angolanos para o alcance da paz no nosso país.


Durante a sua interação com diplomatas da Embaixada e do Posto Consular de Angola em Londres e de membros da comunidade angolana no Reino Unido e não só, o Embaixador Geraldo Nunda fez também uma incursão pelas causas do regresso do conflito armado depois das eleições de 1992, a actuação da Missão de Observação das Nações Unidas em Angola (UNAVEM) até ao alcance da paz definitiva com a assinatura do acordo de 4 de Abril de 2002, em Luanda.


Segundo uma nota de imprensa daquela Missão Diplomática, o embaixador dissertou sobre o tema "As decisões que moldaram a história do nosso país no âmbito da segurança nacional".